Qualidade nutricional e aceitabilidade de barras de cereais adicionadas de frutos de murici-passa
PDF

Palavras-chave

Barras de cereais
murici-passa
qualidade nutricional
aceitabilidade

Como Citar

1.
Guimarães MM, Silva MS. Qualidade nutricional e aceitabilidade de barras de cereais adicionadas de frutos de murici-passa. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de agosto de 2009 [citado 20º de abril de 2024];68(3):426-33. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32704

Resumo

As barras de cereais são produtos alimentícios obtidos da compactação de cereais, frutas secas, castanhas, aromas e ingredientes ligantes, que são utilizadas como opção de lanche rápido e saudável. Este trabalho teve como objetivo avaliar a aceitabilidade, aparência e qualidade nutricional de barras de cereais, adicionadas de diferentes concentrações de um fruto do cerrado processado como passa (murici-passa).Foram preparadas cinco formulações de barra de cereal com proporções crescentes de murici-passa em substituição à banana-passa [BCM0 – 100% banana (controle), BCM25 – 25% murici e 75% banana,BCM50 – 50% murici e 50% banana, BCM75 – 75% murici e 25% banana, BCM100 – 100% murici]. As formulações foram analisadas quanto aos teores de umidade, cinzas, proteínas, lipídeos e carboidratos totais por diferença, fibra alimentar e aceitabilidade. As barras de cereais apresentaram em média 10,00%de umidade, 76,00% de carboidratos totais, 4,70% de lipídeos, 7,30% de proteínas e 1,20% de cinzas. A adição do murici-passa às barras de cereais aumentou o teor de fibras e favoreceu a análise de aparência, e a aceitabilidade foi satisfatória na proporção 75:25 de banana-passa e murici-passa. A adição de murici-passa proporcionou sabor diferenciado e incrementou a aparência e a qualidade nutricional das barras de cereais, contribuindo para valorização desse fruto regional na alimentação humana.

https://doi.org/10.53393/rial.2009.v68.32704
PDF

Referências

1. Tettweiler P. Snack food worldwide. Food technol. 1991; 45 (2): 58 – 62.

2. Sarantópoulos CIGL, Oliveira LM, Canavesi, E. Requisitos de conservação de alimentos em embalagens fl exíveis. Campinas: CETEA / ITAL, 2001.

3. Karam LB, Grossmann MVE, Silva RSSF, Misturas de farinha de aveia e amido de milho com alto teor de amilopectina para produção de snacks. Cienc. tecnol. aliment. 2001; 21 (2)158 – 3.

4. Grigelmo-Miguel N, Martín-Belloso, O. Comparison of dietary fi bre from by-products of processing fruits and greens and from cereals. Food sci. technol. 1999; 32: (8) 503 – 508.

5. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília, 2006. 210p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

6. Alves GL, Franco MRB. Headspace gas chromatography–mass spectrometry of volatile compounds in murici (Byrsonima crassifolia L. Rich). J. chromatogr. A. 2003; 985: (4) 297–301.

7. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4ª ed. Brasília (DF): ANVISA; 2005.1018pp.

8. Association of Offi cial Agricultural Chemists (AOAC). Offi cial methods of analysis. 10a ed. Washington, 1992.

9. Bligh EG, Dyer WJ. A rapid method of total lipid extraction and purifi cation. Can. j. biochem. physiol. 1959; 37: (8) 911 – 7.

10. Wilson ED, Santos AC, Vieira EC. Energia. In: Dutra-de-Oliveira, JE, Santos AC, Wilson ED, editors. Nutrição básica. São Paulo: Sarvier; 1982. p. 79 – 97.

11. Turtelli Júnior A. As experiências. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. Disponível em: <http://www.ifi .unicamp.br/~turtelli/exp.html>. Acesso em: 24 mai. 2007.

12. Chaves JBP, Sproesser RL. Práticas de laboratório de análise sensorial de alimentos e bebidas. 1a ed. Viçosa: UFV; 2002.

13. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução CNNPA n. 12, de 1978: Normas Técnicas Especiais. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2006.

14. Escobar BA, Estévez AM, Tepper AL, Aguayi MR. Características nutricionales de barras de cereales y maní. Arch. latinoam. nutr. 1998; 48 (2): 156 – 159.

15. Slade L, Levine H. Beyond water activity: Recent advances based on an alternative approach to the assessment of food quality and safety. CRC Crit. rev. food sci. nutr. 1991; 30 (2 – 3): 115 – 360.

16. Takeuchi KP,Sabadini E, Cunha RL. Análise das propriedades mecânicas de cereais matinais com diferentes fontes de amido durante o processo de absorção de leite. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2005; 25(1): 78 – 85.

17. Brasil. Mionistério da Saúde.Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria no 27 de 13 de janeiro de 1998: Regulamento Técnico sobre a Informação Nutricional Complementar. Disponível em: < http:// www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 03 set. 2006.

18. Universidade Federal de Santa Catarina. Ciência e tecnologia de cereais. Aveia. Florianópolis, 2006. Disponível em:http://www.cca.ufsc.br/dcal/labs/ceres/aveia.html#proc>. Acesso em 20 nov. 2006.

19. Lima FEL, Menezes TN, Tavares MP, Szarfa SC, Fisberg RM, Ácidosgraxos e doenças cardiovasculares: uma revisão.Rev. nutr. 2000; 13 (2): 73 – 80.

20. Brito IP, Campos JM, Sousa TFL, Wakiyama C, Azeredo GA. Elaboração e avaliação global de barra s de cereais caseira. Bol. Centro Pesqui. Process. Aliment. 2004; 22 (1): 35 – 50.

21. Dutcosky SD, Grossman MVE, Silva RSSF, Welsch AK. Combined sensory optimization of a prebiotic cereal product using multicomponent mixture experiments. Food chem. Article in press. 2005; 1 – 9. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com>. Acesso em 12 dez. 2005.

22. Bueno ROG, Características de qualidade de biscoitos e barras de cereais ricos em fi bra alimentar a partir de farinha de semente e polpa de nêspera. [dissertação]. Setor de Tecnologia: Universidade Federal do Paraná; 2005.

23. Cecchi HM, Fundamentos Teóricos e Práticos de Análise de Alimentos. 2a ed. Campinas: UNICAMP; 2003.

24. Guimarães MM, Silva MS. Processamento e caracterização química e física de frutos de murici-passa (Byrsonima verbascifolia). Cienc. tecnol. aliment. 2008; 28 (4): 817-21.

25. Benassi VT, Watanabe E, Lobo AR. Produtos de panifi cação com conteúdo calórico reduzido. Bol. Centro Pesqui. Process. Aliment. 2001; 19 (2): 225 – 42.

26. O’Neill FH, Mandeno R, Thompson GR, Seed M. Enhancement of cholesterol-lowering effect of atorvastatin by stanol ester cereal bars. Atheroscler. Suppl. 2001; 2 (1): 110.

27. Williams G, Noakes M, Keogh J, Foster P, Clifton P. High protein high fi bre snack bars reduce food intake and improve short term glucose and insulin profi les compared with high fat snack bars. Asia Pac. j. clin. nutr. 2006; 15 (4): 443 – 50.

28. Estévez AM, Escobar BA, Tepper AL, Castillo EV. Almacenamento y uso de antioxidantes em barras de cereales y maní. Arch. latinoam. nutr. 1998; 48 (2): 160 – 4.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2009 Marília Mendonça Guimarães, Maria Sebastiana Silva

Downloads

Não há dados estatísticos.