ANÁLISE DOS VALORES DE LINFÓCITOS T CD3, CD4 E CD8 DE PACIENTES COM A FORMA CRÔNICA MULTIFOCAL DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EM DIFERENTES TEMPOS E TRATAMENTOS
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Fazioli R, Salomão R, Ponzio V, Rodrigues B, Colombo A, Khoury Z. ANÁLISE DOS VALORES DE LINFÓCITOS T CD3, CD4 E CD8 DE PACIENTES COM A FORMA CRÔNICA MULTIFOCAL DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EM DIFERENTES TEMPOS E TRATAMENTOS. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2023 Jul. 18 [cited 2025 May 9];68(Suplemento 1):BM-10. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39403

Abstract

A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença fúngica prevalente na América Latina e endêmica no Brasil. Os pacientes com PCM apresentam diversas formas clínicas, entre elas a forma crônica multifocal (FCM) que além de ser prevalente em adultos do sexo
masculino, resulta geralmente no envolvimento simultâneo de 2 ou mais sistemas (pulmonar, cutâneo ou mucosas). Dependendo da gravidade da FCM observa-se inversão dos valores TCD4/CD8. A resposta imune celular desempenha papel relevante sendo o mecanismo principal de resistência contra esse fungo. Este trabalho teve por objetivo avaliar a expressão de células TCD3, TCD4 e TCD8 de 21 pacientes que apresentam a FCM da PCM em diferentes tempos do tratamento (tempo 0, 6 e 12 meses) e empregando terapêuticas diferentes (Fluconazol/Itraconazol ou Sulfametoxazol/Trimetropin) dependendo do Hospital (Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital São Paulo, respectivamente). Os resultados obtidos no tempo zero (virgens de tratamento) demonstram que os valores de linfócitos TCD3, TCD4 e TCD8, avaliados por citometria de fluxo, variam entre os pacientes não apresentando um padrão de resposta frente aos diferentes tratamentos. A relação entre as células TCD4/CD8 foi sempre superior ao valor 1, indicando valores de TCD4 maiores que TCD8, com exceção de 1 único paciente. A variabilidade dos valores de linfócitos TCD3, TCD4 e TCD8 para os tempos de 6 e 12 meses foram também observados independente do tratamento. Nestes tempos, foi verificado que a relação TCD4/CD8 foi maior que 1, com exceção de um paciente aos 6 meses e de outro aos 12 meses de tratamento. O seguimento completo (tempo 0, 6 e 12 meses) realizado em 6 pacientes demonstrou que a relação TCD4/CD8 foi sempre maior que 1 em todos os tempos e tratamentos analisados. Os resultados obtidos demonstram que nem todos os pacientes com a FCM mais grave apresentam inversão da relação TCD4/CD8, contrariando os dados da literatura.

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