AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E VALORES PREDITIVOS OBTIDOS NO CRESCIMENTO DE MICOBACTERIAS PELOS MÉTODOS DE MGIT – MANUAL E OGAWA KUDOH, REALIZADO NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ – TAUBATÉ/SP
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Leite A, Santos S, Coelho A, Feitoza D, Assis S. AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E VALORES PREDITIVOS OBTIDOS NO CRESCIMENTO DE MICOBACTERIAS PELOS MÉTODOS DE MGIT – MANUAL E OGAWA KUDOH, REALIZADO NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ – TAUBATÉ/SP. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 19];68(Suplemento 1):BM-26. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39476

Abstract

A tuberculose é responsável por cerca de um terço das mortes evitáveis em todo o mundo, portanto recomenda-se que todos os novos sistemas de diagnóstico a serem utilizados na triagem de pacientes com tuberculose devam ser devidamente avaliados, a
fim de serem capazes de isolar M tuberculosis com facilidade, rapidez e precisão. Este estudo objetivou avaliar o crescimento do M.tuberculosis pelos métodos de MGIT Manual e Ogawa Kudoh, realizados no Instituto Adolfo Lutz – Laboratório I de Taubaté de
fevereiro a março de 2009. Foram cultivadas neste período 170 amostras de escarro pelos métodos de MGIT-Manual (descontaminado pela técnica de Petroff), e de Ogawa Kudoh (descontaminado pela técnica do swab). Em todas as amostras foram também realizadas baciloscopias pela técnica de Ziehl-Neelsen, sendo que foram excluídos os casos em que as culturas estavam contaminadas. Em ambos os métodos houve similaridade no número de culturas negativas (MGIT 84,7% - Ogawa 90,6%). Por outro lado, o MGIT apresentou maior número de culturas positivas em relação ao Ogawa, ou seja 13,5%, enquanto pelo método de Ogawa Kudoh a positividade foi de 4,7%, percentuais semelhantes aos observados em outros estudos. No presente trabalho, o método de Ogawa apresentou especificidade de 95% e sensibilidade de 88%, enquanto o MGIT apresentou especificidade de 100% e sensibilidade de 57%, ressaltando que o valor preditivo positivo pelo método MGIT foi de 100%, confirmando a probabilidade do caso identificado ser de fato positivo. Este estudo corrobora com a relação custoeficácia, mostrando-se alternativa mais eficiente para isolamento de micobactérias em laboratórios.

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