CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO, EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO INTEGRADA ENTRE INSTITUIÇÕES DO ESTADO E MUNICÍPIO
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Hiramoto R, Araújo M, Rangel O, Pratti A, Sacco G, Marangon C, Oliveira F, Freire M, Santos P, Oliveira S, Holtz T, Ciaravolo R, Taniguchi H, Tolezano J. CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO, EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO INTEGRADA ENTRE INSTITUIÇÕES DO ESTADO E MUNICÍPIO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-47. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39549

Abstract

No Brasil, a Leishmaniose Visceral está presente em todas as regiões, e imputa-se ao cão grande importância na transmissão da infecção para o homem. Por isso, a detecção de animais positivos é um dos principais pilares no controle da enfermidade. No município de São Pedro, foram localizados cães com Leishmania chagasi em 2007 e, em abril de 2009, o Município, a Superintendência de Controle de Endemias, GVE – XX Piracicaba e o Instituto Adolfo Lutz reuniram-se a fim de elaborar ações para o controle da LV no município seguindo o Programa de Controle da Leishmaniose Visceral no Estado de São Paulo e acrescentar novas ações/metodologias para o controle da doença. O inquérito sorológico da população canina está sendo realizado nos setores 1 e 2 do município, com início nos locais onde foram encontrados cães positivos, bem como buscas ativas em setores não previstos. O material de eleição foi soro, submetido ao ELISA (triagem), RIFI (referência) e Teste Rápido (DPP), todos produzidos por Biomanguinhos. Para pesquisa direta e cultura foram coletados aspirados de linfonodos. Foram coletadas 320 amostras de soro (241 de inquérito/notificações e 79 de áreas não previstas) até o momento, o município apresentou positividade de 7,50% (24/320) avaliadas por meio de ELISA e confirmadas pela RIFI, sendo destas 5,31% (17/320) foram positivas no DPP. No exame parasitológico/cultura houve 4,06% (13/320) amostras positivas. Nas áreas não previstas, 06 amostras apresentaram-se reagentes por ELISA, não confirmadas pela RIFI. A utilização do soro tem apresentado bons resultados, além de boa concordância com os exames parasitológicos. Em outras localidades, o ELISA realizado em papel filtro apresentou alta positividade, dificultando a triagem e prejudicando as ações previstas no Programa de Controle. A vigilância nas áreas não previstas, embora sem resultados positivos no momento, tem importância para verificar a disseminação da doença.

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