DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgG ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM CARNE DE COELHOS CRIADOS PARA CONSUMO HUMANO
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1.
Mecca J, Meireles L, Marciano M, Ekman C, Andrade-Jr H. DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgG ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM CARNE DE COELHOS CRIADOS PARA CONSUMO HUMANO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-58. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39572

Abstract

O Toxoplasma gondii é um protozoário obrigatório cosmopolita que acomete animais de sangue quente, ocasionando perdas econômicas na produção animal devido a problemas na esfera reprodutiva como abortos. Em humanos, causa doença severa em indivíduos imunossuprimidos e em fetos acometidos durante a gestação. Uma das principais formas de transmissão é a ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cistos de T.gondii, sendo responsável por 20% das mortes atribuídas a patógenos transmitidos por alimentos. No Brasil, a inspeção de carnes é realizada por visualização macroscópica de lesões ou parasitas, especialmente para Tuberculose ou Teníase, sem investigação para Toxoplasmose. A pesquisa de cistos na carne por PCR ou bioensaio em camundongos é inviável para diagnóstico de rotina, já que a distribuição de cistos não é homogênea em toda a carcaça, associado ao fato destes testes serem onerosos. Assim, a pesquisa de anticorpos no sangue residual presente em amostras de carne seria uma abordagem bastante promissora para o diagnóstico da infecção animal. Neste trabalho, utilizamos um ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção de IgG anti-T. gondii em 100 amostras de exsudato cárneo e soro de coelhos criados para consumo humano. As amostras de exsudato foram ensaiadas em uma diluição padronizada de sangue, obtida através da leitura a 540nm. Houve uma boa correlação entre resultados dos soros com seus respectivos exsudatos, mostrando a importância desta abordagem diagnóstica para a determinação da prevalência da infecção em criações animais e no controle da qualidade de carnes, já que permite a detecção da infecção do animal postmortem, a partir de sua carne já processada para comercialização, contribuindo diretamente com a prevenção da infecção humana. Além disso, esta abordagem apresenta uma importância relevante na elucidação de surtos epidêmicos, onde a carne é uma provável fonte de transmissão da toxoplasmose.

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