OBSERVAÇÕES INICIAIS DA UTILIZAÇÃO DO TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO RÁPIDO DPP® BIOMANGUINHOS – FIOCRUZ, PARA O DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) NO MUNICIPIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL, SÃO PAULO, BRASIL, 2012
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1.
De Lucca H, Silva R, Jacobucy J, Baraldi S, Navarro A, Silva T, Rangel O, Uchoa F, Hiramoto R, Tolezano J. OBSERVAÇÕES INICIAIS DA UTILIZAÇÃO DO TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO RÁPIDO DPP® BIOMANGUINHOS – FIOCRUZ, PARA O DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) NO MUNICIPIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL, SÃO PAULO, BRASIL, 2012. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2012 Nov. 23 [cited 2024 Jul. 18];71(Suplemento 1):M-013. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39728

Abstract

Desde 2001, por recomendação do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana (PVCLVA) do Ministério da Saúde, o diagnóstico laboratorial da LVC é realizado com a utilização do ensaio imunoenzimático (ELISA) para a triagem e identificação dos cães soro negativos e, a reação de imunofluorescência indireta (RIFI) como teste confirmatório. Ao final de 2011, a partir da Nota Técnica 01/2011–CGDT-CGLAB/DEVIT/SVS/MS, estabeleceu-se um novo cenário para esse diagnóstico com a utilização do teste rápido DPP®BioManguinhos (TR- DPP). De acordo com o novo algoritmo são considerados negativos os soros que apresentarem resultados não reagentes no TR-DPP® e positivos aqueles que obtiverem resultados positivos no TR-DPP e no ELISA, agora o teste confirmatório. As amostras de soro positivos na triagem e negativos no confirmatório são considerados inconclusivos. O verdadeiro significado desses inconclusivos demanda estudos para esclarecer se representam falsos positivos no TR-DPP ou falso negativos no ELISA ou, alguma reação cruzada. No período de maio a junho, como parte das ações de vigilância e controle da LVC no município de Espírito Santo do Pinhal, foi realizado inquérito canino amostral, com a utilização do novo protocolo com TR-DPP para triagem eELISA como confirmatório. Foram examinados 1790 cães. Do total, 90,5% (1620/1790) amostras foram negativas para LVC e 9,5% (170/1790) amostras foram positivas no TR- DPP®. As amostras positivas no TR-DPP examinadas no teste ELISA resultaram como positivos apenas 17,1% (29/170), com os outros72,9% (141/170) não reagentes, considerados diagnósticos inconclusivos. No intervalo entre um e dois meses após de 78,0% (110/141) desses inconclusivos foi coletada uma nova amostra de sangue e repetido oTR-DPP. Neste segundo exame, 61,8% (68/110) animais continuaram positivos no TR-DPP e, 38,2%(42/110) apresentaram-se negativos. Novas avaliações encontram-se em andamento com objetivo de esclarecer, do ponto de vista sorológico e parasitológico o significado dos resultados obtidos.

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