LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA REGIÃO DE MARÍLIA, SP-BRASIL PERFIL CLÍNICO, EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL
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Lima M, Savian D, Pôrto S, Gomes A. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA REGIÃO DE MARÍLIA, SP-BRASIL PERFIL CLÍNICO, EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-116. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39745

Abstract

Na região Centro-Oeste (Marília-SP), desde 2004 a leishmaniose visceral americana (LVA) tem sido registrada como sendo resultante da infecção pela Leishmania (L.) chagasi estando envolvido o vetor Lutzomyia longipalpis. Os municípios atingidos com transmissão canina e/ou humana até agosto de 2008 foram: Guarantã, Adamantina, Lucélia, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Mariápolis, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Parapuã e Tupã. Uma das medidas de prevenção e controle adotadas pelo Programa de Vigilância e Controle da LVA (PVCLVA) no estado de São Paulo é a investigação de Leishmania spp em cães (reservatório) suspeitos de LVA. Para a detecção precoce da transmissão na região, o Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília além de realizar o exame parasitológico direto (coloração de Giemsa) para detecção do parasita, elaborou um estudo que teve por objetivo investigar a predisposição racial, sexual, etária e sintomas clínicos, relacionada com a infecção do animal. Foi realizado nos anos de 2004 e 2005 um levantamento retrospectivo das notificações de cães com suspeita clínica de LVA. Do total de 519 cães estudados, 235 apresentaram resultados negativos e 19 positivos (2004), 242 negativos e 23 positivos (2005). Dos 42 casos de cães positivos, 24 foram classificados como importados. Quanto ao sexo foram 287 machos, 226 fêmeas e seis não informados. A faixa etária mais acometida foi cães de 1 a 5 anos. A zona predominante foi a urbana, a raça mais acometida foi SRD, seguida pela Pinscher, Boxe e Fox. Os sintomas clínicos mais freqüentes foram: lesão (43,2%), onicogrifose (42,4%), emagrecimento (40,7%), alopecia (33,5%), conjuntivite (22,7%), linfoadenomegalia (21,6%), apatia (16,8%), descamação (16%), caquexia (11,8%), não informados (6,9%) e assintomáticos (5,6%). Este estudo contribuiu para as ações de Vigilância e Controle da LVA, apontando o perfil clínico epidemiológico e laboratorial dos cães suspeitos e dos casos confirmados de LVA canina. 

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