Abstract
No cenário mundial a tuberculose tem promovido grande preocupação, é transmitida por vias aéreas, afeta quase todos os órgãos, principalmente o pulmão. No Brasil, vem se firmando como uma das principais causas de morbimortalidade. O diagnóstico laboratorial pela baciloscopia não tem sido suficiente para o diagnóstico e controle da doença. Avanços tecnológicos permitiram o desenvolvimento de técnicas que substituem os métodos convencionais de cultura, promovendo maior agilidade dos resultados. Objetivo: Propomos avaliar o atual emprego da cultura pelo Sistema BACTEC-960 – MGIT no Instituto Adolfo Lutz (IAL) Regional de Presidente Prudente. Material e Métodos: A fonte de dados para esta pesquisa foi o livro de registro do Laboratório. Resultados: No Período entre novembro de 2008 a abril de 2009, entre as 815 culturas realizadas, amostras de escarro representaram a maioria, 8% tiveram o resultado prejudicado pela contaminação por outros microorganismos. A positividade para Micobactérias foi de 9% e entre estas 37% foram amostras negativas na baciloscopia. A Mycobacterium tuberculosis foi isolada em 83,5% das amostras positivas e as demais em Micobactérias não tuberculosas (MNT). O tempo médio de incubação da cultura foi de sete (07) dias para as amostras cuja baciloscopia foi positiva ++ e +++, 11 dias para +, e as negativas e paucibacilares de 1-9BAAR a média foi de 15 dias de incubação. A resistência pela isoniazida e rifampicina foi detectada em 2,7% dos casos. Conclusão: Podemos concluir, conforme proposto, que a automação da cultura apresentou agilidade nos resultados, acrescentou casos de positividade, possibilitando o inicio precoce do tratamento em alguns pacientes, diminuindo assim, o risco da transmissão na comunidade.

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