PREVALÊNCIA DA COINFECÇÃO DE HIV E SÍFILIS NOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS PELO INSTITUTO ADOLFO LUTZ – LABORATÓRIO REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE
pdf (Português (Brasil))

How to Cite

1.
Marques B, Cruz A, D’Andrea L, Café M, Gonçalves V, Romão M, Spolador A. PREVALÊNCIA DA COINFECÇÃO DE HIV E SÍFILIS NOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS PELO INSTITUTO ADOLFO LUTZ – LABORATÓRIO REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-156. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39939

Abstract

É de extrema importância o conhecimento da prevalência e do perfil epidemiológico de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) para adoção de medidas de prevenção, controle e eliminação dessas doenças. Em pacientes soropositivos para HIV, a interação entre fatores comportamentais, biológicos e imunossupressão tem justificado as altas taxas de coinfecção com outros tipos de DST. A sífilis, considerada a principal DST associada ao HIV, favorece a transmissão do vírus devido a lesões na mucosa genital causadas pela bactéria Treponema pallidum. Este estudo objetivou-se em levantar a prevalência e coinfecção HIV e Sífilis da população pertencente a municípios atendidos pelo Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Regional de Presidente Prudente/ SP. Os dados analisados foram obtidos dos livros de registros da Seção de Biologia Médica no período de Janeiro de 2003 a Dezembro de 2007. Foram registradas 26.879 solicitações de exames para HIV e Sífilis, onde 99,79% apresentaram-se negativos para coinfecção. Entre os resultados negativos, 3,87% encontravam-se positivos para uma das infecções, sendo 2,12% (571) para Sífilis e 1,75% (469) para HIV. Observou-se uma diminuição na prevalência de sífilis: 2003 com 2,88%; 2004 com 2,46%; 2005 com 2,48%; 2006 com 1,51% e 2007 com 1,01%, demonstrando a importância de programas para a erradicação da doença como é o caso do programa da erradicação da sífilis congênita. Entretanto, este fato não ocorreu para o HIV, observando um aumento da prevalência: 2003 com 1,60%; 2004 com 1,14%; 2005 com 1,78%; 2006 com 2,09% e 2007 com 2,31%, demonstrando serem necessários à intensificação de campanhas preventivas e acesso rápido ao diagnóstico. Só a ação conjunta poderá conter a epidemia. Observouse na população, prevalência de 0,21% (56) de coinfecção HIV/ Sífilis, onde 66,07% (37) eram homens com faixa etária entre 31 a 40 anos e 33,93% (19) mulheres com faixa etária entre 21 a 30 anos. Das amostras coinfectadas, 51,78% (29) foram encaminhadas por um Programa Municipal de DST/Aids da região. O alto índice de coinfecção em amostras oriundas do Programa Municipal de DST/Aids demonstra a importância do órgão, tendo em vista os serviços oferecidos de diagnóstico, aconselhamento e encaminhamento desta população ao tratamento nos centros de referência.

pdf (Português (Brasil))
Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2009 BRM Marques, AAA Cruz, LAZ D’Andrea, ML Café, VLMA Gonçalves, MM Romão, AA Spolador

Downloads

Download data is not yet available.