PRODUÇÃO DE ANTÍGENOS DE Toxoplasma gondii, EM CÉLULAS VERO DESENVOLVIDAS SEM SORO FETAL BOVINO
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1.
Costa-Silva T, Meira C, Frazzati-Gallina N, Pereira-Chioccola V. PRODUÇÃO DE ANTÍGENOS DE Toxoplasma gondii, EM CÉLULAS VERO DESENVOLVIDAS SEM SORO FETAL BOVINO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-163. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40130

Abstract

O diagnóstico da toxoplasmose é principalmente baseado em detecção de anticorpos. Os testes mais utilizados são: reação de imunofluorescência indireta, ELISA e Avidez. Antígenos produzidos“in house”,normalmente mantidos em camundongos, apresentam alta especificidade e sensibilidade em relação à kits comerciais.Entretanto, quando grande a demanda de exames necessita-se de biotério e elevado número de camundongos. Logo, a produção antigênica é trabalhosa.Em vista desta problemática o presente estudo visa minimizar e/ou abolir o uso de camundongos para a produção de antígenos anti-T.gondii. Iniciou-se a adaptação dos taquizoítos da cepa RH em culturas de células VERO (ATCC- CCL-81) mantidas em meio livre de soro (VPM SFM AGT, Gibco- Invitrogem). Foi calculada a concentração ótima de parasitas por número de células (MOI) através da relação do nºde parasitas/nºde células. A relação foi de 2, ou seja, a partir de subcultivos de 1,5x106 células o número ideal de taquizoítos foi de 3x106 .A seguir realizaram-se 10 passagens seriadas dos parasitas nas culturas. Como controle, durante o período da 10 à 100 passagem, 2 grupos de camundongos foram infectados com taquizoítos provenientes de camundongos-G1 e das passagens em cultura-G2. Cada grupo foi subdividido em 2 com infecções 104 e 105 parasitas (3 animais/sub-grupo). Nenhuma alteração foi constatada na produtividade de parasitas no decorrer das infecções em todos os grupos, gerando infecções de 106 à 107 taquizoítos/ml. Em todas as passagens nas culturas foram coletadas amostras dos parasitas com objetivo de se investigar presença de alteração genética. Após a extração e purificação do DNA, realizou-se a PCR utilizando-se iniciadores que amplificam uma região altamente conservada no genoma de T. gondii (TOX4/TOX5). Os produtos amplificados foram sequenciados e analisados no sitio http://blast.ncbi.nlm.nih.gov/Blast. Os resultados preliminares demonstram que pelo menos até 10ª passagem não foram observadas alterações na sequência de nucleotídeos, sugerindo que provavelmente, não sofrem alterações genéticas, garantindo a qualidade do antígeno.

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Copyright (c) 2009 TA Costa-Silva, CS Meira, NM Frazzati-Gallina, VL Pereira-Chioccola

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