AVALIAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA COMO UMA ALTERNATIVA À ANÁLISE DO TEOR DE CINZAS EM AÇÚCARES
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Cano C, Felsner M, Caretta E, Barros E. AVALIAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA COMO UMA ALTERNATIVA À ANÁLISE DO TEOR DE CINZAS EM AÇÚCARES. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 19];68(Suplemento 1):BQ-12. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40242

Abstract

Um método que vem sendo empregado na determinação do conteúdo de cinzas de açúcares refinados, em proposta de legislações internacionais é a condutividade elétrica em relação ao método clássico da gravimetria. O objetivo do presente trabalho foi avaliar estatisticamente a aplicação de um método que utiliza a medida de condutividade elétrica como uma alternativa à análise do teor de cinzas para os demais tipos de açúcares comercializados (glacê, demerara, mascavo, granulado especial e cristal). Para o estudo foram utilizadas seis amostras de açúcares e soluções padrão de KCl. Os teores de cinzas dos açúcares foram obtidos pelo método gravimétrico 018/IV - Métodos FísicoQuímicos para Análise de Alimentos, (2005) e as medidas de condutividade elétrica foram realizadas pelo método proposto pela ABNT NBR 9723 (1987) e Coopersucar CTTI-5.2-EMA-001 (1990) em um condutivímetro digital. A análise estatística dos dados foi realizada com nível de confiança de 95%. A análise da relação entre os conteúdos de cinzas e os valores de condutividade elétrica das amostras sugeriu uma forte correlação positiva entre estas variáveis com r = 0,965 e num intervalo de variação de 0,163 a 1,260 mS.cm-1 para condutividade e 0,037 a 1,750 g/100g para cinzas . Em vista destes resultados, uma análise de regressão linear foi aplicada aos dados e os resultados indicam que a condutividade elétrica pode ser utilizada para predizer os teores de cinzas de amostras de méis. Esta técnica apresenta vantagens em relação à gravimetria como menor tempo de análise, menor manipulação da amostra e facilidade de operação, bem como a possibilidade de aplicação a outros alimentos.

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Copyright (c) 2009 CB Cano, ML Felsner, EC Caretta, ETM Barros

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