PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS POSITIVOS DE COQUELUCHE NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE
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1.
Jesus D, Maria A, Santos C, Santos P, Pelógia R, Leite D. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS POSITIVOS DE COQUELUCHE NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2012 Nov. 23 [cited 2024 Jul. 18];71(Suplemento 1):M-029. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40380

Abstract

A coqueluche é uma doença que possui ampla distribuição geográfica, e vem se observando sua reemergencia, pela elevação da frequência de casos. Observa-se que a doença acomete pessoas em qualquer faixa etária, principalmente a população infantil com idade inferior a um ano. Este estudo tem por objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos positivos coqueluche na região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Para tanto, foram analisadas 306 amostras de secreção nasofaringea coletadas de pacientes suspeitos de coqueluche e/ou comunicantes, no período de julho de 2011 a julho de 2012. As amostras foram submetidas simultaneamente ao exame de cultura, realizada segundo Regan e Lowe (1997),no Laboratório de Bacteriologia do Centro de Laboratório Regional do IAL de Taubaté XII e pela técnica de PCR-RT no Centro de Referência Nacional para coqueluche, IAL Central, em São Paulo. Do total de amostras analisadas, 22 % (67/306) apresentaram-se positivas, destas 55% (37/67) e 45% (30/67), eram respectivamente do sexo masculino e feminino. Observou-se que 76% (51/67) dos indivíduos com idade menor ou igual a 01 ano, foram os mais acometidos pela doença, deste total verificou-se que 58,8% (30/51)eram indivíduos com faixa etária menor ou igual a dois meses. Constatou-se que os municípios com os maiores índices de positividade foram São Jose dos Campos 46% (31/67), Taubaté e Cruzeiro ambos com18% (12/67). Conclui-se que os indivíduos com menos de dois meses de vida em decorrência do seu sistema imunológico imaturo e por ainda não terem recebido a primeira dose da vacina estão mais vulneráveis de adquirir a coqueluche, reforçando a necessidade de nova reformulação nas estratégias de imunização, como uma vacina que já nos primeiros meses de vida induza a resposta imunológica satisfatória.

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Copyright (c) 2012 DFF Jesus , A Maria, COB Santos , PGS Santos , R Pelógia , D Leite

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