Identificação molecular e perfil de suscetibilidade de isolados clínicos de Aspergillus spp.: estudo multicêntrico
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Keywords

Aspergillus
Azóis
Suscetibilidade

How to Cite

1.
Siqueira LPM, Fávero Gimenes VM, Negro GMBD, Bernard G, Silva MV, Silva Junior AR da, Martino MDV, Almeida Junior JN de. Identificação molecular e perfil de suscetibilidade de isolados clínicos de Aspergillus spp.: estudo multicêntrico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2024 Nov. 3 [cited 2025 Feb. 5];83:e40749. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41034

Abstract

Os avanços dos métodos de identificação têm permitido descrever novas espécies de fungos patogênicos. O sequenciamento genético se mostra uma ferramenta precisa para identificar micro organismos. Fungos filamentosos patogênicos têm o potencial de apresentar resistência aos antifúngicos que precisam ser descritas e estudadas. O presente trabalho tem como objetivo identificar as espécies de fungos filamentosos de diferentes isolados de diversas coleções brasileiras; definir o perfil de suscetibilidade aos antifúngicos de Aspergillus spp. Cento e trinta isolados das coleções de fungos pertencentes à Divisão do Laboratório Central do HC-FMUSP, Laboratório de Micologia Médica do Instituto de Medicina Tropical FMUSP, Laboratório Especial de Micologia da UNIFESP e Hospital Israelita Albert Einstein, foram identificados por sequenciamento de ITS rDNA, β-tubulina e avaliados os perfis de sensibilidade aos azólicos (itraconazol, voriconazol, posaconazol e isavuconazol) e anfotericina B por microdiluição em caldo, conforme o documento M38-A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute. Os agentes são provenientes de culturas do trato respiratório (lavado broncoalveolar, escarro, secreção traqueal). Os 130 isolados quando expostos aos azóis, não apresentaram resistência a voriconazol e se mostraram selvagens ao posaconazol. Dos 45 isolados analisados, 33 foram classificados como não-WT selvagens em relação a anfotericina B, 25 para isavuconazol e 20 para itraconazol, e nenhum não-WT para posaconazol. Os valores de sensibilidade para os MICs 50 foram os seguintes: anfotericina B: 1-2 mcg/mL; voriconazol e posaconazol: 0,5 mcg/mL; para isavuconazol e itraconazol, variando entre 0,5-1 mcg/mL. Quanto ao MIC 90, houve variação entre 2-4 g/mL para anfotericina B, 1 mcg/mL para voriconazol e entre 0,5-1 mcg/mL para posaconazol e isavuconazol, e entre 0,5-2 mcg/mL para itraconazol. Os Aspergillus spp. testados mostraram se não selvagens frente aos azóis e à Anfotericina B, demonstrando a necessidade de sequenciamento do gene Cyp51 para identificar possíveis correlações com mutações no gene Cyp51A e em seu gene promotor.

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Copyright (c) 2024 Lumena Pereira Machado Siqueira, Viviane Mazo Fávero Gimenes, Gilda Maria Barbaro Del Negro, Gil Bernard, Milena Viana Silva , Afonso Rafael da Silva Junior, Marines Dalla Valle Martino, João Nobrega de Almeida Junior

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