Vigilância laboratorial do vírus da Influenza em Mato Grosso (SRAG)
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Keywords

Influenza Humana
Saúde Pública
Laboratórios

How to Cite

1.
Oliveira EC de, Leite MCP, Melo JS, Trettel ACPT, Vasconcelos KR, Silva SF da. Vigilância laboratorial do vírus da Influenza em Mato Grosso (SRAG). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2024 Nov. 3 [cited 2025 Feb. 5];83:e40642. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41156

Abstract

O vírus da influenza é um patógeno respiratório altamente contagioso que causa surtos anuais e pandemias ocasionais, afetando milhões de pessoas globalmente. Este estudo analisou amostras de influenza A H1N1 (pdm09) e B enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso, de janeiro de 2021 a junho de 2024, usando dados do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) para Síndrome Respiratória Aguda Grave. Durante o estudo, observou-se a influência significativa da pandemia de SARS-CoV-2 na taxa de positividade do vírus influenza. Em 2021, das 2.632 amostras de influenza A, 18 foram positivas (0,68%), 2.613 negativas (99,15%) e uma inconclusiva (0,04%). Apenas uma amostra foi testada para influenza B, com resultado negativo. Em 2022, das 819 amostras, 126 foram positivas para influenza A (15,38%), 409 negativas (50,02%) e uma inconclusiva (0,12%). Para influenza B, todas as 283 amostras analisadas foram negativas (34,48%). Em 2023, das 2.097 amostras, 93 foram positivas para influenza A (4,44%) e 190 para influenza B (9,08%). Em 2024, das 1.837 amostras, 91 foram positivas para influenza A (4,96%), 827 negativas (44,99%), uma positiva para influenza B (0,05%) e 918 negativas (50,00%). A pandemia de COVID-19 afetou a circulação de vírus respiratórios, resultando na redução da incidência de influenza. Medidas como uso de máscaras, distanciamento social e higiene das mãos, a diminuição de viagens nacionais e internacionais, e a interação social, também contribuíram para a menor circulação desses vírus. Além disso, a predominância do SARS-CoV-2 pode ter suprimido a circulação de outros vírus devido à competição por recursos e células hospedeiras. Sendo assim, esses fatores destacam a interação complexa entre medidas de saúde pública e a dinâmica da propagação de vírus respiratórios, evidenciando a importância da vigilância laboratorial para adaptar as estratégias de resposta.

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Copyright (c) 2024 Elaine Cristina de Oliveira, Maria Clara Pereira Leite, Juliano Silva Melo, Ana Claudia Pereira Terças Trettel, Klaucia Rodrigues Vasconcelos, Stephanni Figueiredo da Silva

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