Biobanco COVID-19 do Instituto Adolfo Lutz: implantação e atuação durante a pandemia
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Keywords

Bancos de Espécimes Biológicos
COVID-19
SARS-CoV-2

How to Cite

1.
Kashino SS, Rigato PO, Oshiro M, Arruda T dos S, Medeiros Filho MF de, Perez FT, Costa JNA da, Andrade TS de. Biobanco COVID-19 do Instituto Adolfo Lutz: implantação e atuação durante a pandemia. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2024 Nov. 3 [cited 2025 Feb. 5];83:e40697. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41280

Abstract

A pandemia da COVID-19, causada por SARS-CoV-2, exigiu colaboração intensa entre instituições. No estado de São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz (IAL) atuou em diagnóstico e vigilância genômica, recebendo amostras biológicas do estado e de outros. O serviço gerou a necessidade de armazenamento de milhares de amostras pós-diagnóstico com potencial para pesquisa e monitoramento dos genomas de SARS-CoV-2. Devido à experiência do Núcleo de Coleção de Micro-organismos com a organização e manutenção de linhagens de bactérias e fungos, coube ao Núcleo a implantação e gestão do Biobanco de amostras positivas para SARS-CoV-2 (Resolução SS nº 40 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 27/03/2020). Relatamos aqui a organização do acervo, com auxílio do Centro de Imunologia, que compreendeu várias etapas, desde o recebimento de amostras, separação para armazenamento, organização de planilhas e mapas de rastreabilidade, organização do espaço nos freezers, separação das amostras positivas, descarte de amostras negativas, aliquotagem de amostras dos laboratórios externos, controle de qualidade, elaboração de documentos, organização do banco de dados e gestão dos processos. Entre março/2020 a novembro/2023, recebemos 156.385 amostras de secreção nasal ou orofaringe provenientes de: IAL-Central (62,6% do total), Centros de Laboratórios Regionais-IAL (23,6%), laboratórios privados (8,4% – Fleury, DASA, entre outros), instituições públicas (3,8% – Hospital das Clínicas de Botucatu, Faculdade de Medicina UNESP-Botucatu etc.), Instituto Butantan (1,3%) e outros estados (0,3% – GO, MT, MS, RO). Foram enviadas 3.574 amostras do Biobanco para sequenciamento no Laboratório Estratégico (IAL), resultando em 91 variantes diferentes, sendo predominante a gama (P.1) com 59,9% do total. Estes achados foram muito importantes para as ações de vigilância no estado. A capacidade de adaptação da Instituição aos trabalhos de operacionalização do Biobanco foi fundamental, uma vez que é infraestrutura chave em resposta às situações de emergências como a pandemia da COVID-19.

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Copyright (c) 2024 Suely Sanae Kashino, Paula Ordonhez Rigato, Marilena Oshiro, Tamires dos Santos Arruda, Mário Ferreira de Medeiros Filho, Filipe Teles Perez, Julia Nathalia Alves da Costa, Tânia Sueli de Andrade

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