Dinâmica microbiana em contrafilés bovinos embalados a vácuo: sistemas de terminação e tempo de estocagem
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

contrafilé
deterioração
embalagem a vácuo
novilhas

Cómo citar

1.
Melo CS de, Mesquita AJ de, Minafra-Rezende CS, Seraphin JC, Oliveira MB de, Bueno CP. Dinâmica microbiana em contrafilés bovinos embalados a vácuo: sistemas de terminação e tempo de estocagem. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de abril de 2011 [citado 22 de julio de 2024];70(4):528-33. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32510

Resumen

A qualidade da carne embalada a vácuo é de grande importância para o comércio. Neste contexto, no presente estudo foi avaliada a dinâmica microbiana de cortes cárneos bovinos Longissimus dorsi, denominado comercialmente por contrafilé, embalados a vácuo e armazenados a 0 ± 1 °C no estabelecimento de abate durante cinco períodos de estocagem. Foram analisadas amostras de cortes cárneos provenientes de bovinos anelorados, fêmeas, terminados em dois sistemas de produção, sendo 15 adultos criados a pasto, com média de 45 meses de vida e 15 bovinos jovens de 12 meses de idade em confinamento de alto desempenho. Procedeu-se a avaliação bacteriológica das carnes nos períodos de tempo correspondentes à zero, 30, 45, 60 e 75 dias após o abate e embalagem. A avaliação microbiológica foi efetuada pela contagem de aeróbios viáveis, bactérias ácido lácticas, Enterobacteriaceae, psicrotróficos, anaeróbios, determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli, análise de pH e temperaturas dos cortes. O sistema de terminação influenciou parcialmente na dinâmica microbiana. As carnes embaladas a vácuo podem apresentar micro-organismos deteriorantes e patogênicos, provenientes de contaminação ambiental ou fecal. Quanto maior o período de estocagem dos cortes cárneos, a contagem de micro-organismos avaliados foi maior.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32510
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne - ABIEC. Pecuária Brasileira. [acesso 2011 Ago 31]. Disponível em: [http://www.abiec.com.br].

2. Jardim FBB, Silva EM, Okura MH, Ramos MA. Influência dos sistemas de pastagem e confinamento na contaminação microbiana de carcaças bovinas. Cienc Tecnol Aliment. 2006;26(2):277-82.

3. Arrigoni MB. Eficiência produtiva de bovinos de corte no modelo biológico superprecoce [tese de livre docência]. Botucatu (SP): Universidade Estadual Paulista; 2003.

4. Jay, JM. Microbiologia de Alimentos. São Paulo: Artmed; 2005.

5. Oliveira LM, Sarantópoulos CIGL, Cunha DG, Lemos AB. Embalagens Termoformadas e Termoprocessáveis para Produtos Cárneos Processados. Polim Cienc Tecnol. 2006;16(3):202-10.

6. Blixt Y, Borch E. Using an electronic nose for determining the spoilage of vacuum packaged beef. Int J Food Microbiol. 1999;46:123–34.

7. Chaves RD. Avaliação microbiológica e do potencial de estufamento por bactérias ácido lácticas e enterobactérias em cortes bovinos embalados a vácuo [dissertação de mestrado]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; 2010.

8. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA. Divisão de Inspeção de Carnes e Derivados. Inspeção de carnes, padronização de técnicas, instalações e equipamentos: I – Bovinos, currais e seus anexos. Brasília (DF): MAPA; 1971.

9. Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA. Brasília (DF): MAPA; 1997.

10. Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Instrução Normativa nº 62, de 26 de agosto de 2003. Anexo I - Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 18 set 2003. Seção 1. [lei na internet]. [acesso em 20 Jan 2006]. Disponível em: [http://www.agricultura.gov.br/sislegis].

11. Downes FP, Ito K. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4ª ed. Washington: American Public Health Association; 2001.

12. Kornacki JL, Johnson JL. Enterobacteriaceae, Coliforms and Escherichia coli as quality and safety indicators. In: Downes FP, Ito K. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4ª ed. Washington: American Public Health Association; 2001.

13. Jones RJ. Observations on the succession dynamics of lactic acid bacteria populations in chill-stored vacuum-packaged beef. Int J Food Microbiol. 2004;90:273–82.

14. Fernandes ARM, Sampaio AAM, Henrique W, Oliveira EA, Tullio RR, Perecin D. Características da carcaça e da carne de bovinos sob diferentes dietas, em confinamento. Arq Bras Med Vet Zootec. 2008;60(1):139-47.

15. Holley RA, Peirson MD, Lam J, Tan KB. Microbial profiles of commercial, vacuum-packaged, fresh pork of normal or short storage life. Int J Food Microbiol. 2004;97:53-62.

16. Borch E, Kant-Muemansb ML, Blixt Y. Bacterial spoilage of meat products and cured meat. Int J Food Microbiol. 1996;33:103-20.

17. Roça RO. Microbiologia da Carne. UNESP [Internet]. 2004. Disponível em: [http://www.fca.unesp.br/outros/tcarne/tecarne.htm#s5].

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2011 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.