Investigação da atividade antimicrobiana do veneno de Rhinella icterica (Amphibia, Anura)
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Amphibia
Anura
ação antimicrobiana
Escherichia coli
Staphylococcus aureus
Rhinella icterica

Cómo citar

1.
Pinto Érika G, Felipe AC, Nadaletto D, Rall VLM, Martinez RM. Investigação da atividade antimicrobiana do veneno de Rhinella icterica (Amphibia, Anura). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de agosto de 2009 [citado 22 de julio de 2024];68(3):471-5. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32709

Resumen

Os anfíbios apresentam dois tipos de glândulas cutâneas: as mucosas e as granulosas. As secreções produzidas nas suas glândulas de sua pele apresentam componentes químicos diversos que têm sido estudados com relação as suas atividades biológicas, com efeito anestésico, alucinógeno e até antimicrobiano. Devido à diversidade de espécies no Brasil e ainda poucos estudos dessa natureza, o presente estudo objetivou investigar a atividade antimicrobiana do veneno das glândulas parotóides do sapo Rhinella icterica, procedentes do Distrito de Rubião Junior, Botucatu, estado de São Paulo. Foi avaliado o efeito de diferentes concentrações do veneno sobre colônias de bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus, bem como o tempo necessário para a ação antimicrobiana. Observou-se que o veneno extraído apresentou atividade antimicrobiana leve para as duas bactérias estudadas, porém com maior ação para S. aureus. O veneno agiu somente em concentrações maiores de 50 mg/mL, com maior eficiência na concentração de 100 mg/mL, em tempo igualou superior a 30 minutos para S. aureus e a partir de 15 minutos para E. coli. Estes dados poderão servir de base para estudos futuros envolvendo o isolamento das substâncias do veneno que apresentaram atividade antimicrobiana e as concentrações mínimas necessárias para a referida ação.

https://doi.org/10.53393/rial.2009.v68.32709
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Monti R, Cardello L. Bioquímica do Veneno de Anfíbios. In: Barraviera B, editor. Venenos Animais: uma visão integrada. Rio de Janeiro: EPUC; 1994. p. 225-32.

2. Toledo RC, Jared C. Cutaneous granular glands and amphibian venoms. Comp. Biochem. Physiol. 1995; 111(1): 1-29.

3. Toledo RC. Breve apreciação sobre a secreção cutânea dos anfíbios. Ciência e Cultura. 1984; 38: 279-84.

4. Daly JW, Myers CW, Whittaker N. Further classifi cation of skin alkaloids from neotropical poison frogs (Dendrobatidae), with a general survey of toxic/noxious substances in the amphibia. Toxicon. 1987; 25(10): 1023–95.

5. Park CB, Kim MS, KIM SC. A novel antimicrobial peptide from Bufo bufo gargarizans. Biochem. Biophys. Res. Commun. 1996; 218: 408-13.

6. Pough FH. Salamandras, Anuros e Cecílias. In: A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu; 2003. p.346-55.

7. Conlon JM, Kolodziejek J, Nowotny N. Antimicrobial peptides from ranid frogs: taxonomic and phylogenetic markers and a potencial source of new therapeutic agents. Biochimica et Biophysica Acta. 2004; 1696(1):1-14.

8. Rieira AS, Daud A, Gallo A, Genta S, Aybar M, Sanches S. Antibacterial activity of lactose-binding lectins from Bufo arenarumskin. Biocell. 2003; 27(1): 37-46.

9. Nascimento ACC, Zanotta LC, Kyaw CM, Schwartz ENF, Schwartz CA, Sebben A, Sousa MV, Fontes W, Castro MS. Ocellations: New antimicrobial peptides from the skin secretion of the south american frog Leptodactylus ocellatus (anura: Laeptodactylidae). The Protein Journal. 2004; 23: 501-08.

10. Nadaleto D. Avaliação da toxicidade do veneno de adultos de Bufo ictericus Spix, 1824, criados em cativeiro desde a fase larval e de sapos capturados no campo e mantidos em cativeiro. [tese de bacharelado] Botucatu, São Paulo: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP), 2001.

11. Cunha Filho GSA, Schwartz CA, Resck IS, Murta MM, Lemos S, Kyaw CM, Castro MS, Leite JR, Pires JROR, Block JRC, Schwartz ENF. Antimicrobial activity of the bufadienolides marinobufagin and telocinobufagin isolated as major components from skin secretion of the toad Bufo rubescens. Toxicon. 2005; 45: 777-82.

12. Maciel NM, Schwartz CA, Junior ORP, Sebben A, Castro MS, Souza MV, Fontes W, Schwartz ENF. Composition of indolealkylamines of Bufo rubescens cutaneous secretions compared to six other Brazilian bufonids with phylogenetic implications. Comparative Biochemistry and Physiology. 2003; 134: 641-49.

13. Tempone AG, Pimenta DC, Ivo L, Patrícia S, Noemi NT, Heitor FAJR, Marta MA, Calos J. Antileishmanial and antitrypanossomal activity of bufadienolides isolated from the toad Rhinella jimiparotoid macrogland secretion. Toxicon. 2008; 52: 13-21.

14. Tanaka R, Weisblum B. Systematic difference in the methylation of ribossomal ribonucleic acid from Gram-positive and Gram-negative bacteria. Jornal of Bacteriology. 1975; 123: 771-4.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.