Resumen
O S. aureus é um desafio na prática médica, por seu poder de desenvolver resistência aos antibióticos. Descrever a doença e seu agente patogênico na Amazônia se fez necessário devido à gravidade de formas clínicas existentes e um alto grau de resistência entre as cepas.O trabalho identificou 55 pacientes com cultura positiva para S. aureus no laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) em um período de 6 meses, no universo de 847 culturas.E através de um estudo prospectivo observacional descreveu as características epidemiológicas, clinicas e laboratoriais desses pacientes, fazendo uma análise comparativa entre os pacientes com S. aureus comunitário e S. aureus hospitalar. Esse trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas, número 018/2005. E nele, observaram-se os seguintes resultados: maior incidência nos homens 60%, caucasianos 58,2% . Identificou-se 39 pacientes com S. aureus hospitalar e 16 com S. aureus comunitário. A infecção mais freqüente pelo S. aureus hospitalar foi a de pele 30,8% e pelo comunitário foi à respiratória 50,0%. O antibiograma mostrou alta resistência aos antibióticos beta-lactâmicos 94,5%, nos dois grupos, e maior incidência 61,5% de S. aureus meticilina-resistentes (MRSA) nos pacientes com S. aureus hospitalar. Não houve resistência a vancomicina.. As infecções por S.aureus hospitalar 70,9%, foram mais freqüentes que as infecções pelo comunitário 29,1%, com alta incidência de MRSA 61,5%, nos pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo, 70,5%. Dos 55 pacientes estudados, 9 (16,4%) foram a óbito, todos, por infecção hospitalar , (p-valor < 0,05).Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2007 Revista del Instituto Adolfo Lutz
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.