Contribuição ao estudo das pasteurelas
PDF (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Pestana BR, Rugai E. Contribuição ao estudo das pasteurelas. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 12 de enero de 1943 [citado 18 de mayo de 2024];3(1):59-74. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33111

Resumen

Os autores revendo a literatura verificaram que não foi ainda apresentada uma classificação satisfatória para as Pasteurelas do grupo da septicemia hemorrágica dos animais. A classificação zoológica proposta por Lignières é impraticável, não resistindo à critica e deve ser substituída por não haver relação entre a espécie animal hospedeira e as propriedades bioquímicas ou sorológicas dos germes isolados. Verificaram que, antigênicamente, os germes apresentam diferenças que não são satisfatórias para permitir uma classificação. Estudando as propriedades bioquímicas, verificaram existir uma relação entre a ação fermentativa da l-arabinose e a classe do animal hospedeiro. Das Pasteurelas isoladas de aves, 96,88% fermentavam a l-arabinose e somente 3,12% não fermentavam e, das isoladas de mamíferos, 82,30% não fermentavam a l-arabinose, enquanto que 17,7% fermentavam. Baseados na fermentação da l-arabinose, propuseram reunir as pasteurelas do grupo da septicemia hemorrágica em duas únicas espécies: Pasteurella gamaleiae, para o grupo que fermenta a l-arabinose e Pasteurella bollingeri, para o grupo que não fermenta a l-arabinose. Propõem a seguinte chave para o Gênero Pasteurella:

Gênero PasteurellaTrevisan: bacilos gram-negativos, ovoides, apresentando coloração bipolar com métodos especiais; aeróbio facultativo; requer baixo potencial oxi-redutor nas culturas primárias, capacidade fermentativa baixa; não fermenta a d-lactose; não produz gás; não liquefaz a gelatina; não coagula o leite; parasita do homem, outros mamíferos e aves. Espécie tipo:

Pasteurella gamaleiae; Pasteurella avicida (Gamaleia) Trevisan (Pasteurella aviseptica (Kitt) Schütze).

Chave das Espécies do Gênero Pasteurella:

I - Cresce em meios comuns; cresce em leite.

A. Imóvel, não flagelado, a 18° - 26°C. Não altera ou acidifica levemente o leite sem coágulo.

1 - Produz indol, e H2S. Não cresce em bile. Fermenta a d-sorbita.

a) Fermenta a l-arabinoso - 1. Pasteurella gamaleiae.

aa ) Não fermenta a l-arabinose - 2. Pasteurella bollingeri.

2 - Não produz indol. Cresce em bile, Não fermenta a d-sorbita - 3. Pasteurella pestis.

B. Móvel, flagelado a 18° - 26°C. Alcaliniza o leite. Produz H2S.

Não produz indol - 4. Pasteurella pseudotuberculosis.

II - Não cresce em meios comuns; não cresce em leite. - 5. Pasteurella tuberculosis
https://doi.org/10.53393/rial.1943.3.33111
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. CHAMBERLANDe JUAN - 1906 - Ann. lnet. Pasteur, 20: 81.

2. CORNELIUS,J. T. - 1929 - Jour. Po.ih, Baci., 32: 355.

3. FROHBOSE,H. - 1926 - Zeni, f. Bakt., 100 : 213.

4. HUEPPE - .1886 - citado por Rosexausoa e MERCHANT.

5. JONES, F. - 1921 - Jour, Exp. Med., 34: 561.

6. JONES, F. - 1921 - Jour, Ant. Ass., 60: 271.

7. KITT - 1885 - citado por RüSENBUSCH e MERCHANT.

8. KHALIFA, r. A. - 1936 - Veto Bull, 6: 792.

9. LAL, R. B. - 1927 - Am. Jour, Hyg., 7: 561.

10. LANGENER, P. H. - 1941 - Jour. Immun., 40: 153.

11. 0LIGNIERES, J. IVI:. - 1901 - Ann. Inet, Paeieur, 15: 734.

12. MATSUDA, T. - 1910 - Zeit. f. 'li'yg. U. Inf., 66: 383.

13. MüRCH, J. R. e KROGH-LuND, G. - 1930 - C. R. Soe. Biol., 105: 319.

14. NÜMI, O. - 1924 - Jour. Jap. Soe. Veto Sei., 3: 309.

15. RODERICK, L.M. - 1922 - Jour, Inf. Dis., 31: 313.

16. RüSENBUSCH, C. T. e lVIERCHANT,I. A. - 1939 - Jour. Baet., 37: 69.

17. TANAKA, A. - 1926 - Am. Jour, Inf, Dis., 38: 421.

18. YUSEF, H. S. - 1935- Jour. Path. Bact., 41: 203.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 1943 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.