Sobre quinze amostras de Salmonella choleraesuis var. Kunzendorf, isoladas de sangue humano: cromogênese dessa variedade em certos meios de cultura
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1.
Gomes L de S, Arantes M. Sobre quinze amostras de Salmonella choleraesuis var. Kunzendorf, isoladas de sangue humano: cromogênese dessa variedade em certos meios de cultura. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29 de enero de 1950 [citado 27 de diciembre de 2024];10(1-2):89-92. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33203

Resumen

A casuística referente ao achado de Salmonella choleraesuis var. Kunzendorf no sangue humano é relativamente escassa. Pode-se dizer que se resume a 9 casos. Num período de 6 anos (1943-1949) conseguimos isola-la, em hemocultura, quinze vezes, sendo 9 de doentes da Capital e 6 de doentes do interior do Estado de São Paulo. Depois de separadas em placas de meio especial contendo tripaflavina, colônias lisas forneceram as culturas destinadas ao estudo bioquímico e sorológico das quinze amostras isoladas. Os germes fermentaram, com gás, os seguintes carboidratos: glicose, levulose, galactose, manose, xilose, maltose, manita, ramnose, sorbita e dextrina. A glicerina foi fermentada, sem gás, ao fim de 48 horas. Não foram fermentados: lactose, sacarose, salicina, arabinose, inosita, dulcita, inulina, rafinose e trealose. H2S: +; leite tornassolado: + inicial e - terminal; redução de nitrato: +; indol: -; liq. gelatina: -; meio de Simmons: - 48 horas; meio de Stern: -; arabinose Bitter: -; ramnose Bitter: + 24 horas. A classificação sorológica das quinze amostras foi feita de acordo com o esquema de Kauffmann- White. Foi notada uma curiosa e interessante particularidade nessas quinze amostras, bem como em outras da mesma variedade, que obtivemos de outras mãos, e na Salmonela tipo Aberdeen: foi a capacidade de produzir um pigmento de coloração castanho-clara (marrão) quando cultivadas no meio de ágar-Hottinger. Esse pigmento começa a aparecer na cultura a partir das primeiras 24 horas de incubação a 37°C. Também em certas partidas de gelatina pôde ser observada a gênese do mesmo pigmento. Tentativas feitas no sentido de procurar a causa da formação desse pigmento, usando inúmeros ácidos aminados, cada um de per si e também em conjunto, resultaram infrutíferas. Alguns aminoácidos que no momento não puderam ser obtidos serão oportunamente experimentados.

https://doi.org/10.53393/rial.1950.10.33203
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Citas

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Derechos de autor 1950 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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