Resumen
Os autores realizaram inquérito sorológico em 125 cães da cidade de São Paulo, a fim de apurar a frequência da infecção leptospirótica atual ou remota nesse animal e assim avaliar sua importância como veiculador da moléstia. Efetuaram, outrossim, reações de soro aglutinação com outras espécies de leptospiras que não L. icterohaemorrhagiae e L. canicola, não obtendo, entretanto, resultados positivos senão com as duas estirpes mencionadas. A porcentagem de provas positivas foi de 9,6% (4,8 % para L. ictero-haemorrhagiae e 4,8% para L. canicola). Salientam que não parece grande a possibilidade de infecção humana por contato com urina de cães, uma vez que não há correlação direta entre a prova de soro aglutinação e a presença de leptospiras nos rins desses animais, ao contrário do que acontece com relação aos ratos.
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