Esclerose tuberosa ou moléstia de Bourneville
PDF (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Piazza R, Penteado Bueno U. Esclerose tuberosa ou moléstia de Bourneville. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de febrero de 1962 [citado 23 de julio de 2024];22:7-56. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33405

Resumen

Os autores estudaram cinco casos de Esclerose Tuberosa, dos quais três foram autopsiados. A partir das lesões cutâneas, suspeitaram de que o processo fosse essencialmente uma perturbação metabólica do tecido dos órgãos atingidos devido a malformações vasculares. O estudo das lesões encefálicas reforçou tal hipótese. Com efeito, o exame microscópico de cortes corados pelos métodos clássicos para estudo das células nervosas da glia e dos vasos revelou que as células monstruosas da Esclerose Tuberosa são elementos degenerados das três linhagens que dão origem ao tecido nervoso e, por outro lado, mostraram que, à semelhança do que acontece na pele, os vasos desse tecido são malformados nessa doença. Finalmente, o estudo dos tumores renais revelou sua indiscutível origem de vasos malformados. Com base em tais achados, armaram nova concepção patogênica para sua explicação, enquadrando todas as manifestações da doença.

https://doi.org/10.53393/rial.1962.22.33405
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. ARTOM, M. & CERRUTTI, H. - Os adenomas simétricos da face. Anais do TI Congresso Médico Paulista 2:807-32, 1945.

2. AUSTREGll':SILO, A.M. - Neurodisplasia e esclerose tuberosa. Tese do concurso para catedrático de Clínica Neurológica na Faculdade de Medicina da Universidade de Recife. Recife, 1944.

3. CUNHA, A.A., PEREIRA, C.C.A. & BENNINI, A. - Moléstia de Bourneville. Apresentação de um caso. Rev. Paul. Med. 50:389, 1957.

4. ELEJALDE, P. & BARRETO NETTO, M. - Contribuição ao estudo hístopatológico da esclerose tuberosa. Arq. Brasil Med. 35:421-39, 1945.

5. GARCIA, J. A. - Compêndio de psiquiatria. Rio de Janeiro, Ateneu, 1954.

6. GRIECO, V.- Estudo anatomo-clinico sôbre nove casos de "adenomas sebaceos symetricos da face" (Balzer-Menetrier). Rev. Assoe. Paul. Med. 8:99-115, 1936.

7. MAFFEI, W. E. - As bases anatomopatológicas da neuríatría e psiquiatria. São Paulo, Imprensa Metodista, 1951.

8. NAVARRO,C. - Esclerose tuberosa, Cultura Med. (Rio de Janeiro) 8(1) :58, 1946.

9. NOETZEL, H. & NOETZEL, C. - Observations anatomo-olíniques SUl' Ia sclérese tubéreuse. J. Brasil Psíquíat, 3 (2):137-65, 1954.

10. PACHECO e SILVA, A.C. & CASTRO FILHO, B. - Sobre um caso de eselerose tuberosa. Mem. Hosp. Juquery (S. Paulo) 5-6:109-18, 1928-1929.

11. SAMPAIO, B. A., LUISI, A. & SILVA, J. de A. - Esclerose tuberosa de Bournevílle. Arq. Dep. Assist. Psicop. S. :Paulo 22:5, 1956.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 1962 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.