Análise microscópica do amido extraído de milho (Zea mays) convencional e transgênico
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Zea mays
alimentos geneticamente modificados
amido
histologia

Cómo citar

1.
Soares J dos S, Atui MB, Marciano MAM, Lorini I. Análise microscópica do amido extraído de milho (Zea mays) convencional e transgênico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 31 de julio de 2017 [citado 21 de noviembre de 2024];76:1-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33537

Resumen

Os programas de melhoramento genético têm desenvolvido uma grande variedade de sementes de milho, com características que conferem maior resistência às adversidades do plantio, e permitem a extensão do seu cultivo nas mais diversas condições climáticas. A análise microscópica de grãos é uma ferramenta de grande relevância na caracterização das matérias primas e modificações do amido. Levando-se em conta o fato do uso de transgênicos em alimentos ser ainda controverso, e principalmente para os consumidores, o considerável aumento de sua utilização como ingrediente em produtos alimentícios, o presente trabalho investigou a possibilidade de detectar, por meio de microscopia, a variação das características dos grãos de amido de milho transgênico em comparação com os grãos de amido de milho convencional. Os resultados indicaram diferenças entre os grãos de amido extraídos de milho convencional e naqueles extraídos de milho transgênico. O amido extraído de milho convencional, em sua maioria, caracterizou-se pela presença de grânulos de formato poliédrico, alguns ligeiramente abaulados, com hilo em formato estrelado. No amido extraído dos grãos de milho transgênico, o hilo apresentou formato linear, pontual ou ausente. Estas propriedades serão úteis para caracterizá-los nos trabalhos de pesquisa e de identificação em produtos alimentícios.

https://doi.org/10.53393/rial.2017.v76.33537
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Associação Brasileira das Indústrias de Milho - ABIMILHO. O cereal que enriquece a alimentação humana. [acesso 2015 Out 7]. Disponível em: [http://www.abimilho.com.br/milho/cereal].

2. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Milho e Sorgo. Cultivo do milho. [acesso 2015 Out 21]. Disponível em: [http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho_5_ed/index.htm]. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

3. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP. Informativo DEAGRO, SAFRA mundial de milho 2015/16, 9º Levantamento do USDA.[acesso 2016 Jan 15]. Disponível em: [http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/01/boletim_milho_janeiro2016.pdf ].

4. Peter M, Paraginski RT, Santos RF, Rockenbach BA, Villanova FA, Oliveira M. Propriedades tecnológicas e de cristalinidade de amido extraído de grãos de milho armazenados em diferentes temperaturas. VI Conferência Brasileira de Pós-Colheita; outubro de 2014; Maringá: Anais. p. 692-9.

5. Carneiro AA, Carneiro NP, Carvalho CHS, Vasconcelos MJV, Paiva E, Lopes MA. Milho transgênico. Biotecnologia, Ciência & Desenvolvimento. 2000;3(15):42-6. [acesso 2015 Jan 15]. Disponível em: [https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/67512/1/Milho-transgenico.pdf ].

6. Wolf MJ, Buzan CL, Macmasters MM, Rist CE. Structure of the mature corn kernel. 1. Gross anatomy and structural relationships.Cereal Chem. 1952;29(5):321-33

7. Glover DV, Mertz ET. In: Olson RA, Frey KJ. Corn. Nutritional quality of cereal grains: genetic and agronomic improvement. Madison: ASA; 1987. p. 183-336.

8. Nguyen QD, Jensen CTB, Kristensen PG. Experimental 8. and modelling studies of the flow properties of maize and waxy maize starch pastes. Chem Eng J. 1998;70:165-71.

9. Sandhu KS, Singh N, Lim ST. A comparison of native and acid thinned normal and waxy corn starches: Physicochemical, thermal, morphological and pasting properties. LWT–Food Sci Technol. 2007;40(9):1527-36.

10. Singh N, Singh J, Kaur L, Sodhi NS, Gill BS. Morphological, thermal and rheological properties of starches from different botanical sources. Food Chem. 2003;81(2):219-31.

11. Flint O. Microscopía de los alimentos: manual de métodos prácticos utilizando la microscopía óptica. Zaragoza: Acribia; 1996.

12. Sahai D, Jackson DS. Structural and chemical properties of native corn starch granules. Starch/Starke. 1996;48(7/8):249-55. [DOI: http:/dx.doi.org/10.1002/star.19960480703].

13. Li JH, Vasanthan T, Rossnagel B, Hoover R. Starch from hull-less barley: I. Granule morphology, composition and amylopectin structure. Food Chem. 2001;74(4):395-405.

14. Barcelo P, Lazzeri PA Transformation of cereals by microprojectile bombardment of immature inflorescence and scutellum tissues. In: Jones H. Plant gene transfer and expression protocols. New York: Springer; 1995. p.113-23.

15. Netto DAM, Andrade RV. Recursos fitogenéticos de milho, sorgo e milheto. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo; 2000. [acesso 2015 Jan 15]. Disponível em: [https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/30832/1/doc-2.pdf ].

16. Rodrigues RMM, Atui MB, Correia M. Métodos de análise microscópica de alimentos: Isolamento de Elementos Histológicos. Vol. I. São Paulo: Letras & Letras; 1999.

17. Menezes Junior JBF. Investigação sobre o exame microscópico de algumas substâncias alimentícias. Rev Inst Adolfo Lutz. 1949;9(1/2):28-32.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2017 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.