Resumen
O presente trabalho visa identificar a espécie Momordica charantia L. através dos elementos histológicos característicos de seus frutos e suas folhas, bem como avaliar seus teores vitamínicos e proteicos. O vegetal foi coletado no estado nativo, no município de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. Foi empregada a seguinte aparelhagem: microscópio óptico e espectrofotômetro UV/visível. Folhas e frutos revelaram teores de vitamina C, vitamina E e beta-caroteno em vitamina A que viabilizam seu emprego como alternativa alimentar. As folhas têm um tricoma tector pluricelular com cutícula rugosa e um tricoma glandular constituído de três células pedicelares e quatro células apicais. A cutícula que reveste o epicarpo é estriada. O mesocarpo é rico em idioblastos amilíferos.
Citas
2. ESAÚ, K. - Anatomia das plantas com sementes. São Paulo, Edgard Blücher Ltda. 1974, pp.196.
3. FRANCO, G. - Tabela de composição química dos alimentos. 8ª. ed., Rio de Janeiro, Atheneu, 1987, pp. 69 - 170.
4. GIRI, K. v. & RAO, N. A. N. - Circular paper chromatography. J. Indian Inst. Sci., 34: 95 - 105, 1952.
5. HALL, N. T.; NAGY, S. & BERRY, R. E. – Leaves for food: protein and aminoacid contents of leaves from 23 tropical and sub-tropical plants. Proc. Fla. State Hortic Soc., 88: 486 - 90, 1976.
6. LAL, J.; CHANDRA, S.; RAPIPRAKASH, V. & SABIN, M. -In vitro anthelmintic action of some indigenous medicinal plants on Ascaridia galli worms. Indian J. Physiol. Pharmacol., 20: 64 - 8, 1978.
7. LOTLIKAR, M. M. & RAO, M. R. R. - Pharmacology of a hypoglycemic principIe isolated from the fruits of Momordica charantia. Indian J. Pharm., 28: 129 - 33,1966.
8. MATSUMURA, H. & TANAKA, K. - Response of vitamin C contents during maturing processes of vegetab1es. Ann. Rept. Natl. Inst. Nutrition 54: 27 - 8, 1954.
9. METCALFE, C. R. & CHALK, L. - Anatomy of the Dicotyledons. Oxford, 1950, v.l p. 684 - 91.
10. METCALFE, C. R. & CHALK, L. - Anatomy of the Dicotyledons. 2a. ed. Oxford, Claredon Press, 1983. v.2. p.54, 94 - 7, 1979.
11. MORTON, J. F. - The balsam pear (Momordic charantia L.): An edible, medicinal and toxic plant. Econ. Bot., 21: 57 - 68,1967.
12. PIO CORREA, M. - Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, 1978. v.5. p. 186 - 7.
13. RODRIGUEZ, D. B.; LEE, T. & CHICHESTER, C. O. - Comparative study of the carotenoid composition of the seeds of ripening Momordica charantia and tomatoes. Plant Physiol., 56: 616 - 624, 1976.
14. SÃO PAULO - INSTITUTO ADOLFO LUTZ - Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v.I Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3ª.ed. São Paulo, 1985. p. 378 - 404.
15. SHAFIQ, A. K.; QURESHI, M. & BHATTY, M. K. - The composition of Momordica charantia seed oil. Pak. J. Sci. Res., 13: 111 - 12, 1961.
16. SUCROW, W. - Inhaltsstolffe von Momordica charantia L., II. zwei neue Ʌ. - sterine aus Monordica charantia, II.Two new Ʌ. – sterols from Momordica charantia. Chem. Ber., 99: 3559 - 67, 1966.
17. ZURLO, C. & MITZI, B. - Ervas daninhas do Brasil. Rio de Janeiro, Editora Globo, 1989, pp. 94 - 96.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 1992 Revista del Instituto Adolfo Lutz