AVALIAÇÃO DE LINFÓCITOS T CD3, CD4 E CD8 DE PACIENTES COM A FORMA AGUDA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EM DIFERENTES TEMPOS E TRATAMENTOS
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1.
Fazioli R, Salomão R, Ponzio V, Rodrigues B, Colombo A, Khoury Z. AVALIAÇÃO DE LINFÓCITOS T CD3, CD4 E CD8 DE PACIENTES COM A FORMA AGUDA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EM DIFERENTES TEMPOS E TRATAMENTOS. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 9 de mayo de 2025];68(Suplemento 1):BM-22. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39449

Resumen

A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo P. brasiliensis. Os pacientes com PCM apresentam diversas formas clínicas: forma aguda (FA), forma crônica unifocal e multifocal. A FA é a mais grave e disseminada afetando pacientes jovens de ambos os sexos que apresentam inversão dos valores TCD4/CD8. A imunidade celular é o mecanismo principal de resistência contra esse fungo. Este trabalho teve por objetivo avaliar a expressão de linfócitos TCD3, TCD4 e TCD8 de 12 pacientes que apresentam a FA da PCM em diferentes tempos do tratamento (tempo 0, 6 e 12 meses) e empregando terapêuticas diferentes (Fluconazol/Itraconazol ou Sulfametoxazol/Trimetropin) conforme o Hospital (Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital São Paulo, respectivamente). Os resultados obtidos no tempo zero (virgens de tratamento) demonstram que os valores de linfócitos TCD3, TCD4 e TCD8, avaliados por citometria de fluxo, variam entre os pacientes não apresentando um padrão de resposta frente aos diferentes tratamentos. Por outro lado, a relação entre as células TCD4/CD8 foi sempre superior ao valor 1, indicando valores de TCD4 maiores que TCD8, com exceção de 1 único paciente. A variabilidade dos valores de linfócitos TCD3, TCD4 e TCD8 para os tempos de 6 e 12 meses foram também observados, entretanto nenhum paciente apresentou inversão da relação TCD4/CD8,
independente do tratamento realizado. Além disso, aos 6 meses de tratamento foi verificado que os valores expressos da relação TCD4/CD8 foram menores nos pacientes tratados com Sulfametoxazol/Trimetropin. O seguimento completo (tempo 0, 6 e 12 meses) realizado em 4 pacientes com a FA demonstrou que a relação CD4/CD8 foi sempre maior que 1 em todos os tempos e tratamentos analisados, com exceção de 1 paciente. Os resultados obtidos demonstram ausência de inversão da relação CD4/CD8 em pacientes com a FA da PCM, contrariamente aos resultados relatados pela literatura.

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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