CONTROVERSIAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA CRIPTOCOCOSE
pdf (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Martins M, Silva D, Pukinskas S. CONTROVERSIAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA CRIPTOCOCOSE. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 19 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-48. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39559

Resumen

Criptococose é micose sistêmica causada por levedura capsulada do gênero Cryptococcus que atualmente possui duas espécies patogênicas ao homem que apresentam cinco sorotipos: Cryptococcus neoformans (sorotipos A, D e AD) e C. gattii (sorotipo B e C). Em 2002, devido às diferenças fenotípicas, genotípicas e epidemiológicas, os taxonomistas estabeleceram a separação definitiva das variedades em duas espécies: C. neoformans e C. gattii. Cryptococcus neoformans é oportunista, associado a condições de imunossupressão celular, cosmopolita com distribuição mundial. É frequentemente isolado em fezes secas de aves e solo contaminado com estas fezes, porém seu “habitat” natural ainda não foi esclarecido. C. gattii é patógeno primário, de hospedeiro aparentemente imunocompetente, encontrado em regiões tropicais e subtropicais, porém relatos recentes sobre surto em Vancouver, Canadá, cidade de clima temperado, sugerem a adaptação de C. gattii a outros meios ambientas. Seu “habitat” natural está relacionado com árvores e madeira em decomposição. Laboratorialmente, as duas espécies podem ser diferenciadas pela utilização do meio de CGB ( L-canavanina, glicina e azul de bromotimol). O teste é de fácil execução, leitura e apresenta boa sensibilidade, porém o insumo para formulação deste meio é caro e sua preparação laboriosa. Para a identificação de leveduras, os laboratórios de rotina diagnóstica dispõem de “kits” comerciais para realizarem as provas bioquímicas e chegarem à espécie. Quando era emitido laudo C. neoformans estava implícito, para médicos e laboratoristas, que existiam duas variedades e se houvesse necessidade, por falha terapêutica ou para fins epidemiológicos, a cultura era enviada para Laboratórios de Pesquisa para diferenciação entre as duas variedades. Atualmente, com a separação em duas espécies, os “kits” comerciais não incorporaram esta mudança. O laudo C. neoformans continua sendo emitido, gerando dúvidas se este é de fato o verdadeiro agente etiológico da criptococose.

pdf (Português (Brasil))
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.