EPIDEMIOLOGIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV NO DEPARTAMENTO REGIONAL DE SAÚDE XI - PRESIDENTE PRUDENTE-SP
pdf (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Gonçalves V, Troiani C, Ribeiro A, Spir P, Gushiken E, Foltran E, Foltran R, Prestes-Carneiro L. EPIDEMIOLOGIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV NO DEPARTAMENTO REGIONAL DE SAÚDE XI - PRESIDENTE PRUDENTE-SP. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 18 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-76. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39638

Resumen

Objetivo: Determinar a epidemiologia da transmissão vertical do HIV na DRS XI, região de Presidente Prudente-SP. Materiais e Métodos: Crianças filhas de mães soropositivas para HIV, provenientes de municípios da DRS XI foram avaliadas retrospectivamente pela carga viral, processadas no Instituto Adolfo Lutz em Presidente Prudente-SP, entre março de 2002 e março de 2007. Os dados das mães foram obtidos pela análise dos prontuários depositados no Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEEP). Resultados: De 114 crianças analisadas, 9 (7,9%) sofreram transmissão vertical do HIV. O intervalo entre o nascimento e o resultado da primeira amostra foi de 2 meses em 1criança (11,1%); entre 2 e 8 meses em 6 (66,7%) e maior que 12 meses em 2 (22,2%) casos. Entre 86 parturientes infectadas, 54 (62,8%) tiveram parto tipo cesárea e 16 (18,6%) via vaginal. Cinquenta (58,1%) tinham entre 20 e 30 anos de idade. Realizaram pré-natal 59 (68,6%) mulheres; 1 (1,2%) não realizou e para 26 (30,2%) esse dado não constava nos registros. Vinte e duas gestantes fizeram o diagnóstico da infecção para HIV antes do pré-natal (25,6%), 18 (20,9%) durante o período pré-natal, 1 (1,2%) durante o período do parto e 3 (3,5%) após o parto. Para 42 mulheres (48,8%) esses dados não constavam no prontuário. Sobre a terapia anti-retroviral na gestação, 36 (41,9%) mulheres faziam uso de AZT isolado ou em associação, 14 (16,3%) de outros antiretrovirais (ARV) e 10 (11,6%) não fazia uso de nenhum ARV. Não fizeram uso de AZT no parto 10 (11,6%) mulheres. Conclusão: Embora a profilaxia para redução da transmissão materno-fetal esteja disponível a toda gestante, foi significativo a transmissão vertical na DRS XI. Dentre os principais fatores envolvidos estão a falta de realização adequada de pré-natal e a não utilização de AZT.

pdf (Português (Brasil))
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.