HANSENÍASE: CORRELAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL NO SINAN E RESULTADO DA BACILOSCOPIA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DIAGNÓSTICA
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1.
Pedro H, Nardi S, Ferreira M, Goloni M, Ferreira E, Rossit A, Ruffino-Netto A. HANSENÍASE: CORRELAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL NO SINAN E RESULTADO DA BACILOSCOPIA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DIAGNÓSTICA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 18 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-97. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39669

Resumen

INTRODUÇÃO: O Brasil ainda não atingiu os parâmetros de eliminação da hanseníase. Os casos são classificados em paucibacilares (PB) quando apresentam menos de cinco lesões, e multibacilares (MB) com cinco lesões ou mais. Estes devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os esquemas e tempo de tratamento são definidos após classificação. Apesar de a clínica ser soberana para o tratamento, estudos recentes comprovam que a baciloscopia associada aos exames clínicos diminuem os erros na classificação operacional evitando assim possíveis recidivas ou novas contaminações por causa do tratamento insuficiente. O Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Regional de São José do Rio Preto (IAL-SJRP) é referência regional para baciloscopia na hanseníase e apresenta os resultados pelo índice baciloscópico (IB).OBJETIVO: Verificar a correlação entre a classificação operacional (PB ou MB) descrita no SINAN, com o IB obtido pelo IAL-SJRP. Trata-se de estudo descritivo e retrospectivo que utilizou como fonte de coleta, o livro de registros do IAL-SJRP e a base de dados do SINAN no período de janeiro/2004 a dezembro/2005. RESULTADOS: De 231 casos, 56,3% (n=130) eram conhecidos pelas duas fontes de informação, 42% (n=97) apenas pelo SINAN e 1,7% (n=4) apenas pelo IAL. Dos 227 casos notificados pelo SINAN, 42,3% (96/227) não realizaram baciloscopia no IAL-SJRP, sendo 45,8% (44/96) classificados como PB e 54,2% (52/96) MB. Dos 130 pacientes conhecidos pelo IAL e SINAN, 19,2% (25/130) tinham baciloscopia positiva, sendo 18,4% (24/130) MB e 0,8%(1/130) PB; e 80,8% (105/130) tinham baciloscopia negativa, sendo 36,2% (47/130) PB e 44,6% (58/130) MB. CONCLUSÃO: Há discrepância na correlação da classificação operacional registrado no SINAN baseado no número de lesões, com o resultado da baciloscopia.

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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