MONITORAMENTO DE CEPAS DO COMPLEXO ENTEROBACTER CLOACAE PRODUTORAS DE ESBL EM UTI NEONATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO
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1.
Leite D, Gerace D, Miranda L, Adami A, Silva S, de Oliveira Garcia D. MONITORAMENTO DE CEPAS DO COMPLEXO ENTEROBACTER CLOACAE PRODUTORAS DE ESBL EM UTI NEONATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 19 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-123. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39754

Resumen

Klebsiella pneumoniae produtora de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) é um dos principais causadores de infecção hospitalar em UTI neonatal. Todavia, outros microrganismos têm surgido e causado preocupações. O objetivo deste trabalho foi avaliar os perfis de resistência e de restrição pela eletroforese de campo pulsado (PFGE) para determinar se havia disseminação de cepas do complexo Enterobacter cloacae produtoras de ESBL na UTI neonatal do Hospital Geral de Pirajussara pelo mesmo clone. Foram estudadas 23 cepas isoladas de hemocultura e culturas de vigilância e realizadas a confirmação da identificação fenotípica por uma extensa série bioquímica, teste de sensibilidade a antimicrobianos pela técnica de disco-difusão (Kirby-Bauer), com os seguintes antimicrobianos: amicacina, amoxacilina/ác. clavulânico, ampicilina/sulbactam, aztreonam, cefepime, cefotaxima, cefpodoxima, ceftazidima, ciprofloxacina, cloranfenicol, ertapenem, gentamicina, imipenem, meropenem, piperacilina/tazobactam, sulfametoxazol/trimetoprim, tetraciclina, ticarcilina/ac. clavulânico e tobramicina. A pesquisa de ESBL foi feita pela técnica de discoaproximação e para a realização do PFGE utilizou-se a enzima de restrição XbaI. A leitura e interpretação dos testes de sensibilidade e confirmatório para a produção de ESBL foram feitos de acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2009). Das 23 cepas estudadas apenas uma não produziu ESBL, todas as outras foram multirresistentes, mas nenhuma apresentou resistência aos carbapenêmicos. Em relação ao PFGE, foram observados 7 perfis de restrição diferentes (A a G), sendo que 2 deles prevaleceram sobre os demais (7 apresentaram perfil A e 9 perfil B). As cepas pertencentes ao perfil A foram consideradas como Complexo E. cloacae e todas as outras como E. cloacae. Foram observados perfis idênticos entre cepas isoladas de hemocultura e vigilância epidemiológica. Conclui-se que diferentes clones do Complexo E. cloacae produtoras de ESBL encontram-se disseminados na UTI neonatal. Medidas de educação preventiva estão sendo adotadas para conter a disseminação intrahospitalar. 

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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