MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM AMOSTRAS DE DETENTOS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA
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Pedro H, Pereira M, Goloni M, Pires F, Tolentino F, Rosângela S, Oliveira R, Nardi S, Rossit A. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM AMOSTRAS DE DETENTOS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 18 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-124. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39755

Resumen

As prisões favorecem a transmissão da tuberculose (TB) já que a chance de disseminação do Mycobacterium tuberculosis (MT) pelas vias aéreas é maior sendo explicada, entre outros fatores, pela superlotação, pouca circulação do ar e comportamento de risco. OBJETIVO: Determinar a prevalência da infecção por MT bem como seu perfil de susceptibilidade às drogas em amostras de detentos do Sistema Prisional de São José do Rio Preto (SJRP), Noroeste Paulista. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo, de resultados bacteriológicos dos livros de registro do Laboratório de Micobactérias do Instituto Adolfo Lutz de SJRP, centro de referência diagnóstica, de janeiro de 2003 a dezembro de 2006. Foram avaliados os resultados das secreções pulmonares de detentos sintomáticos respiratórios de TB, das duas principais unidades do Sistema Prisional de SJRP, município de médio porte do interior do Estado de São Paulo. O diagnóstico laboratorial incluiu: baciloscopia, cultura, identificação e teste de sensibilidade às drogas (TSA). RESULTADOS: Foram analisadas 1123 amostras obtidas a partir de 805 detentos, dos quais 67% pertenciam à prisão A e 33% a prisão B. A baciloscopia foi positiva para 3,7% dos detentos enquanto que outros 1,6% foram diagnosticados como portadores de infecção por MT após cultura. No total, 5,3% dos detentos dessas unidades prisionais portavam a doença. Quanto ao TSA, 15,2% (5) das cepas testadas foram resistentes, sendo 9,1% (3) à rifampicina, 6,1% (2) à isoniazida. CONCLUSÃO: A prevalência do MT na amostra estudada foi elevada e preocupa pela transmissão aérea e pela possibilidade de disseminação das cepas resistentes. Esses resultados ressaltam a importância da implementação de medidas de prevenção e controle da TB na população prisional da região avaliada. 

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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