FATORES DE RISCO PARA A PERPETUAÇÃO DOS FOCOS DE TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) EM ÁREA ENDÊMICA DO MUNICÍPIO DE BAURU
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Silva S, Santos P, Taniguchi H, Barbosa J, Neto J, Barbosa J, Elias C, Hiramoto R, Tolezano J. FATORES DE RISCO PARA A PERPETUAÇÃO DOS FOCOS DE TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) EM ÁREA ENDÊMICA DO MUNICÍPIO DE BAURU. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23 de noviembre de 2012 [citado 18 de julio de 2024];71(Suplemento 1):M-019. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40330

Resumen

Em São Paulo, a leishmaniose visceral apresenta-se em processo de expansão e persistência dos focos de transmissão em áreas urbanas de diferentes regiões. O objetivo do trabalho foi realizar o diagnóstico ambiental e avaliar a importância da reposição canina em domicílios da Vila Santa Terezinha, Bauru, que apresentaram registro de presença anterior de cães naturalmente infectados por Leishmania chagasi. O estudo foi realizado entre 2008 e 2012, incluindo 180 domicílios com presença de cães. A cada seis meses foram realizados inquéritos sorológicos caninos para o diagnóstico da LVC. Em junho de 2008 (1oinquérito) foram examinados 130 cães com 8 (6,2%) infectados. Após oito inquéritos, examinados 484animais, foram 58 (12,0%) com diagnóstico positivo, com 41 (22,8%) domicílios com a presença de 1 até 5animais infectados, constatou-se que em mais de 80% dos domicílios com cães infectados houve a  reposição de um ou mais cães e, cerca de 22,0% desses domicílios voltaram a apresentar animais infectados nos inquéritos seguintes, o que confirmou a persistência das condições para a manutenção dos focos de transmissão. A estratégia de realizar semestralmente a identificação e retirada dos reservatórios caninos possibilitou redução na prevalência da infecção canina nos primeiros 18 meses, seguindo-se um recrudescimento na prevalência nos inquéritos que se seguiram. Foram identificados fatores ambientais de risco para a colonização dos vetores da LVC nos domicílios: a existência de terreno ou quintal com cobertura vegetal; áreas de sombreamento; fezes de animais ou matéria orgânica em de composição; presença de cães e de outros animais. Os riscos foram classificados: ausente; médio – até 3 dos fatores presentes e, alto – com 4 ou mais fatores. Mais de 90% dos domicílios foram classificados entre médio e alto risco ambiental para LVC. Deve-se valorizar a busca pela sanidade ambiental, e esse deve ser um componente prioritário no controle da LVC.

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Derechos de autor 2012 SBA Silva, PA Santos , HH Taniguchi, JER Barbosa , JRG Neto, JAR Barbosa , CR Elias, RM Hiramoto, JE Tolezano

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