MONITORAMENTO DA PRESENÇA DE MICROCISTINA NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE VOTORANTIM – SP
pdf (Português (Brasil))

Cómo citar

1.
Arine M, Menon S, Gouveia J. MONITORAMENTO DA PRESENÇA DE MICROCISTINA NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE VOTORANTIM – SP. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 19 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BQ-100. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40426

Resumen

Diante do crescimento populacional e da produção agrícola e industrial, a eutroficação do ecossistema aquático interfere nas características físicas e químicas da água. Com o aumento da concentração dos nutrientes nitrogênio e fósforo ocorre
um crescimento descontrolado de plantas aquáticas com o florescimento de algas e cianobactérias, podendo produzir toxinas nocivas ao homem e aos animais, sendo as microcistinas as principais delas. As espécies mais conhecidas no Brasil são
Microcystis aeruginosa e Anabaena Há a necessidade atual de monitoramento e controle de microcistinas nas águas superficiais, uma vez que estudos têm confirmado a ocorrência de cianobactérias tóxicas em reservatórios utilizados para abastecimento público e lagos da maioria dos estados brasileiros. O objetivo deste trabalho foi verificar e quantificar a presença de microcistinas em águas coletadas na entrada das Estações de Tratamento de Água (ETAs) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município de Votorantim/SP e na saída, após tratamento. De outubro de 2005 a setembro de 2008 foram analisadas 85 amostras de água, sendo 44 de água bruta coletadas na entrada da estação de tratamento e 41 de água tratada coletadas na saída, após tratamento convencional. Foram avaliados os sistemas: Novo Mundo, Central, Chaves, Ipaneminha, Votex e Votocel. As amostras foram submetidas ao teste imunoenzimático ELISA, o qual mostrou-se altamente sensível para baixas concentrações de microcistinas. Das amostras analisadas, 96,5% apresentaram concentração de microcistina entre 1,3  e 0,032 ug/L, valor abaixo do limite máximo permitido pela Portaria 518/MS (10 ug/L) em até 3 amostras consecutivas ou não, analisadas num período de um ano. Apenas 3 amostras (3,5%) não demonstram redução na concentração de microcistina, após tratamento. Os resultados encontrados confirmam a necessidade de vigilância sistêmica da qualidade da água para consumo humano e para tanto é necessário mecanismos de controle capazes de investigar...

pdf (Português (Brasil))
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2009 MLB Arine, S Menon, JRC Gouveia

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.