ASSOCIAÇÃO DO HPV CERVICAL EM POPULAÇÃO DE RISCO PORTADORA DE HIV
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1.
Etlinger D, Yamamoto L, Shirata N, Sakai Y, Aguiar L, di Loreto C, Pierro B, Negreiros L, Varanda P, Cardoso T, Pereira S. ASSOCIAÇÃO DO HPV CERVICAL EM POPULAÇÃO DE RISCO PORTADORA DE HIV. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 5 de julio de 2025];68(Suplemento 1):PA-06. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40927

Resumen

A aquisição da infecção cervical pelo Papilomavirus humano (HPV) é o principal precursor de uma série de eventos que leva ao câncer cervical. Apenas a infecção pelo HPV não é suficiente para levar a uma transformação maligna. Estudos epidemiológicos indicam que o risco de aquisição está associado ao número de parceiros, idade da primeira relação sexual e história de doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo deste estudo foi identificar a freqüência de lesões cervicais em mulheres atendidas no Centro de Referência em Saúde Sexual e Reprodutiva (CRESSER) do município de Sumaré-SP. As amostras cervico-vaginais foram colhidas pelo método convencional e meio líquido, de profissionais do sexo e portadoras de HIV atendidas no CRESSER. O material foi processado e analisado no Setor de Citologia Oncótica do Instituto Adolfo Lutz. Foi analisado um grupo de 57 mulheres, com média de idade de 34,1 anos (21,1-59,3), que relataram média de idade do primeiro coito como sendo 15,3 anos (11,0-25,0). Eram portadoras do HIV 26 (45,6%) mulheres. Das 57 mulheres, 24 (42,11%) apresentaram alterações epiteliais atípicas, sendo 15 (26,3%) atipias de significado indeterminado possivelmente não neoplásica (ASC-US), 2 (3,5%) atipias de significado indeterminado não se pode afastar lesão de alto grau (ASC-H), 4 (7,0%) lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) e 5 (5,3%) lesão intra-epitelial de alto grau (HSIL). Das 7 mulheres que apresentaram LSIL ou HSIL, 4 (57,14%) relataram antecedente de HPV, 5 (71,43%) são portadoras do HIV e apenas 1 relatou usar preservativo na relação sexual. Pelos resultados preliminares concluímos que a distribuição de lesões do colo uterino neste grupo de mulheres foi de 42,1%, que corresponde a 6 vezes mais, quando comparado com 6,15% de 2007 e 7,95% em 2008, detectados na rotina do Setor de Citologia Oncótica.

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Derechos de autor 2009 D Etlinger, LSU Yamamoto, NK Shirata, YI Sakai, LS Aguiar, C di Loreto, BL Pierro, L Negreiros, PR Varanda, T Cardoso, SMM Pereira

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