Vigilância laboratorial das infecções fúngicas invasivas no Instituto Adolfo Lutz – laboratório de referência estadual para diagnóstico das micoses – período de janeiro de 2023 a julho de 2024
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Palabras clave

Infecções Fúngicas Invasivas
Candida auris
Candida parapsilosis

Cómo citar

1.
Araújo MR, Castilho NVG, Pereira IS, Medeiros Filho MF de, Strejevitch CSM, Andrade TS. Vigilância laboratorial das infecções fúngicas invasivas no Instituto Adolfo Lutz – laboratório de referência estadual para diagnóstico das micoses – período de janeiro de 2023 a julho de 2024 . Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40834. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40985

Resumen

Nos últimos anos os patógenos fúngicos tornaram-se grande ameaça à saúde pública, com aumento no número de casos; surgimento de novas espécies, e de linhagens resistentes, principalmente as relacionadas às infecções fúngicas invasivas. A identificação rápida e a determinação do perfil de suscetibilidade são determinantes para a evolução clínica, assim como para a vigilância das infecções hospitalares. No Instituto Adolfo Lutz, o Núcleo de Micologia e o Núcleo de Coleção de Micro-organismos tem desempenhado importante papel realizando a vigilância laboratorial destes patógenos, recebendo culturas de isolados fúngicos para identificação de espécies e Testes de Suscetibilidade. O objetivo foi verificar a diversidade dos isolados fúngicos, provenientes de hemoculturas no período de janeiro de 2023 a julho de 2024. Aslinhagens foram identificadas por análises morfológicas, testes bioquímicos, MALDI-TOF e sequenciamento Sanger. As leveduras foram submetidas ao teste de suscetibilidade para fluconazol seguindo metodologia BrCAST (2022). Durante o período de janeiro de 2023 a julho de 2024, 211 linhagens foram recebidas, 22 espécies diferentes foram identificadas, 97% (206) de leveduras, sendo as cinco espécies mais frequentes Candida parapsilosis 22,74% (48), C. albicans 19,43% (41), C. tropicalis 12,32% (26), C. glabrata 8% (17) e Cryptococcus neoformans 7,5% (16), também merecem destaque os isolados de Histoplasma capsulatum (3), complexo Fusarium solani (3) e uma de Sporothix brasiliensis e Candida auris. Foram detectados apenas três isolados com Concentração Inibitória Mínima (CIM) interpretadas como resistentes ao fluconazol, C. glabrata (CIM ≥ 64 mg/L), C. albicans (CIM 16 mg/L), C. tropicalis (CIM ≥ 64 mg/L). Os achados corroboram com a literatura que relata o aumento das infecções invasivas por C. parapsilosis em regiões específicas, como a América Latina. Apesar da maioria das linhagens serem sensíveis ao fluconazol a vigilância constante é primordial para controlar a disseminação de possíveis isolados resistentes à droga de escolha ao tratamento.

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Derechos de autor 2024 Mirian Rando Araújo , Nicolas Vieira Guerra Castilho, Ingrid Siqueira Pereira, Mário Ferreira de Medeiros Filho, Cristina Silva Meira Strejevitch, Tânia Sueli Andrade

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