Principais alterações histopatológicas em saguis (Callithrix sp.) procedentes do município de Barueri no período de 2017 a 2023
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Palabras clave

Vigilância em Saúde
Vigilância de Zoonoses
Febre Amarela

Cómo citar

1.
Silva VL da, Nunes P de S, Jacon LP, Garcia JM, Machado EFM, Carvalho J de, Guerra JM, Fernandes NCC de A. Principais alterações histopatológicas em saguis (Callithrix sp.) procedentes do município de Barueri no período de 2017 a 2023 . Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40829. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40991

Resumen

A vigilância em fauna silvestre ganhou destaque a partir de 2016, quando o país sofreu um surto de Febre Amarela. A detecção precoce da circulação do vírus amarílico em primatas não-humanos (PNHs) é ferramenta fundamental na estratégia de prevenção da doença. O objetivo deste trabalho é apresentar os casos de epizootias em PNHs do gênero Callithrix sp. (sagui) investigadas no município de Barueri, entre 2017 e 2023. Foi registrado no período um total de 157 epizootias: 11 em 2017; 34 em 2018; 22 em 2019; 21 em 2020; 22 em 2021; 20 em 2022; e 27 em 2023. Deste total, foram selecionados 125 laudos de amostras encaminhadas ao Centro de Patologia do Instituto Adolfo Lutz para diagnóstico histopatológico e imuno-histoquímico para Febre Amarela. Foram excluídos os casos em que não houve coleta de amostra e aqueles cujos laudos não foram localizados. Todas as alterações observadas foram projetadas em planilha do Microsoft Excel e, em seguida, selecionadas aquelas com maior número de citações nos laudos: hemorragia pulmonar (59), hemorragia encefálica (40), edema pulmonar (32), necrose hepática (22), nefrite intersticial (22), esteatose hepática (20), pneumonia intersticial (17), hepatite (16), necrose tubular aguda (13), necrose de cardiomiócitos (12), broncopneumonia (3), meningoencefalite (2), meningite não supurativa (2) e pneumonia bronco-intersticial (2). Um indivíduo apresentou diagnóstico positivo para Febre Amarela, no ano de 2021. O número constante de notificações ao longo dos anos indica que as instituições permanecem alertas para o risco da Febre Amarela. A grande variedade de alterações demonstra que há uma área de estudo a ser explorada na vigilância em fauna silvestre. Estado e municípios têm se esforçado para implementar programas de vigilância de epizootias, visto que desde 2024 o DTCZ dispõe de uma sala de necropsia, e tem a intenção de ampliar a captação de amostras de animais.

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Derechos de autor 2024 Victor Lopes da Silva, Paula de Souza Nunes, Leonardo Peixoto Jacon, Jamile Macedo Garcia, Eduardo Ferreira Machado Machado, Julia de Carvalho, Juliana Mariotti Guerra, Natalia Coelho Couto de Azevedo Fernandes

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