Aumento no rendimento de metabólitos bioativos de Porphyridium purpureum com uma adaptação no sistema de iluminação frente a bactérias de importância clínica
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Palabras clave

Antibacterianos
Porphyridium
Composto Bioativo Vegetal

Cómo citar

1.
Santos NP dos, Pereira AC, Couto CMO, Soares BB de J, Soares EV, Kubelka B, Ramos DF. Aumento no rendimento de metabólitos bioativos de Porphyridium purpureum com uma adaptação no sistema de iluminação frente a bactérias de importância clínica. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40828. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40992

Resumen

A resistência bacteriana é uma preocupação emergente devido à falta de opções terapêuticas para o tratamento de infecções comunitárias e hospitalares, o que tem impulsionado a necessidade urgente de novos antimicrobianos. As microalgas, enquanto produtos naturais, destacam-se como uma fonte promissora de compostos bioativos com potencial antimicrobiano. Além disso, diferentes condições no cultivo, incluindo variações na iluminação, podem influenciar na produção destes metabólitos bioativos. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a produção de metabólitos antimicrobianos a partir de cultivos de Porphyridium purpureum sob diferentes condições de irradiância: luz quente (570 nm) e fria (450 nm). A biomassa da microalga P. purpureum foi obtida a partir de um cultivo em água salgada natural, tratada e enriquecida com meio F/2, expostas aos tratamentos de irradiação em fotoperíodo 12h/12h. Extratos foram preparados a partir da biomassa utilizando o método de esgotamento por percolação e os solventes (p/v): metanol, clorofórmio e hexano (1:6). O rendimento foi obtido a partir da rotaevaporação após o preparo do extrato, e sua atividade antimicrobiana avaliada frente à Escherichia coli, Enterobacter sp., Enterococcus faecalis, Salmonella typhimurium, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. O rendimento do processo extrativo de P. purpureum foi maior sob iluminação branca/amarela para os extratos metanólico (42,1% vs 12,7%) e hexânico (12,38% vs 5,95%), diferentemente do extrato em clorofórmio (1,38% vs 2,96%). Apesar do cultivo sob luz branca/amarela favorecer a extração de compostos polares e apolares, estes não apresentaram atividade antimicrobiana, a 0,8 mg/mL, frente às espécies avaliadas. Por outro lado, compostos presentes em extratos metanólicos têm sido apontados em relação a sua atividade antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana, sendo, portanto, necessários mais estudos sobre o papel dos metabólitos de P. purpureum como uma estratégia no enfrentamento da resistência antimicrobiana.

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Derechos de autor 2024 Natália Popiorek dos Santos, Andressa Coimbra Pereira, Cynthia Maria Oliveira Couto, Bruna Bueno de Jesus Soares, Eduarda Valadão Soares, Bruno Kubelka, Daniela Fernandes Ramos

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