Detecção de Rickettsia sp. em carrapatos utilizando um kit de diagnóstico humano para Rickettisioses: contribuindo com a ecoepidemiologia da doença no estado de Rondônia
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Palabras clave

Febre Maculosa
PCR em Tempo Real
Vigilância Epidemiológica

Cómo citar

1.
Costa G da S, Silva CC da, Mendonça ALF de M, Policarpo W, Lobato AEF de, Aprígio CJL, Bitencourth K, Azzi CFG. Detecção de Rickettsia sp. em carrapatos utilizando um kit de diagnóstico humano para Rickettisioses: contribuindo com a ecoepidemiologia da doença no estado de Rondônia. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40728. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41053

Resumen

 As bactérias do grupo da febre maculosa (GFM) são de grande importância clínica e veterinária. A Febre Maculosa é associada à Rickettsia rickettsii; porém, as espécies recentemente descobertas, Rickettsia parkeri e Rickettsia amblyommatis, demonstraram causar variados sintomas clínicos. Com o aumento das doenças transmitidas por carrapatos, compreender o papel que cada espécie do GFM desempenha como agente patogênico é fundamental para entender a ecoepidemiologia dessa doença e orientar os esforços de saúde pública. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do kit diagnóstico desenvolvido para humanos quando aplicados em amostras não-humanas. Foram utilizados carrapatos enviados pelas Unidades de Vigilâncias municipais de Rondônia entre 2022 a 2024 para o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia. Os espécimes foram identificados e, em seguida, foram realizados pools ou separados individualmente para extração de DNA. Após a extração foi realizado o teste com o kit qPCR Kit IBMP Biomol Rickttisioses. Foram identificados um total de 2.527 carrapatos, de diferentes municípios. Foram identificadas as espécies Dermacentor nitens, Rhipicephalus microplus, Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma romitti, Amblyomma cajennense, Amblyomma sculptum, Amblyomma rotundatum, Amblyomma ovale, Amblyomma oblongoguttatum, Amblyomma coelebs, Amblyomma sp. Os carrapatos foram separados em pools de dois a 30 indivíduos de acordo com o estágio. Dos 138 pools, oito (5,79%) testaram positivo para bactérias do GFM, porém nenhuma amplificou para a espécie Rickettsia rickettsii. Essas observações foram confirmadas após testes em PCR convencional. As amostras positivas foram enviadas para sequenciamento e foram identificadas como R. amblyommatis. A ausência de kits para detecção dessas bactérias em carrapatos é um fator limitante no diagnóstico. Nossos resultados demonstraram que é possível identificar espécies de bactérias do GFM em carrapatos com o kit qPCR IBMP desenvolvido para humanos, reforçando o uso da qPCR como uma ferramenta diagnóstica robusta para vigilância epidemiológica, para elucidar a ecoepidemiologia e circulação das bactérias do GFM em Rondônia.

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Derechos de autor 2024 Glaucilene da Silva Costa, Cicileia Correia da Silva, Aline Linhares Ferreira de Melo Mendonça, Waltencir Policarpo, Alda Eunice Farias de Lobato, Cesarino Junior Lima Aprígio, Karla Bitencourth, Camila Flávia Gomes Azzi

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