Vigilância laboratorial do vírus Zika em Mato Grosso no período de 2021 a 2024
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Laboratórios
Saúde Pública
Arbovírus

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1.
Vasconcelos KR, Leite MCP, Melo JS, Trettel ACPT, Silva SF da, Oliveira EC de. Vigilância laboratorial do vírus Zika em Mato Grosso no período de 2021 a 2024. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40718. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41063

Resumen

O vírus Zika, transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, é responsável por surtos significativos em várias regiões do mundo. A vigilância laboratorial é essencial para monitorar a incidência do vírus e tomar medidas preventivas adequadas. Desse modo, este estudo visa analisar os dados de amostras de Zika encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (LACEN-MT) no período de janeiro de 2021 a julho de 2024, avaliando a prevalência do vírus ao longo desses anos. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, com dados secundários obtidos do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). Foram analisadas as amostras positivas, negativas e inconclusivas/indeterminadas enviadas ao LACEN-MT. Dos dados analisados, em 2021, do total de 1.409 amostras, 491 foram positivas, 790 negativas e 128 inconclusivas/indeterminadas. Em 2022, de 827 amostras, 128 foram positivas, 662 negativas e 37 inconclusivas/ indeterminadas. No ano de 2023, de 1.775 amostras, 136 foram positivas e 1.639 negativas. Em 2024, até julho, de 10.658 amostras, 361 foram positivas, 10.249 negativas e 48 inconclusivas/indeterminadas. A análise dos dados demonstra uma significativa redução na porcentagem de amostras positivas ao longo dos anos. Em 2021, a taxa de positividade era de 34,8%, reduzindo para 15,5% em 2022, 7,7% em 2023 e 3,4% em 2024. Paralelamente, houve um aumento na quantidade de amostras negativas, passando de 56,1% em 2021 para 96,2% em 2024. As amostras inconclusivas/indeterminadas também mostraram uma tendência de redução, passando de 9,1% em 2021 para 0,4% em 2024. A vigilância laboratorial é imprescindível para o monitoramento da Zika, permitindo a detecção precoce de surtos e a implementação de medidas de controle. A redução na taxa de positividade pode indicar uma diminuição na incidência do vírus ou uma melhoria nas medidas de controle e prevenção. A continuidade dessa vigilância é fundamental para manter o controle sobre a propagação do vírus Zika.

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Derechos de autor 2024 Klaucia Rodrigues Vasconcelos, Maria Clara Pereira Leite, Juliano Silva Melo, Ana Claudia Pereira Terças Trettel, Stephanni Figueiredo da Silva, Elaine Cristina de Oliveira

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