Prevalência da tuberculose resistente a rifampicina e isoniazida em pacientes do estado de São Paulo, 2019 a 2021
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Palabras clave

Mutação
Mycobacterium tuberculosis
Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos

Cómo citar

1.
Brandão AP, Ferreira FM de A, Costa SM da, Silva VLM da, Ferrazoli L, Chimara E, Oliveira RS de, Pinhata JMW. Prevalência da tuberculose resistente a rifampicina e isoniazida em pacientes do estado de São Paulo, 2019 a 2021. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40715. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41066

Resumen

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea causada pelo complexo Mycobacterium tuberculosis (CMTB). Apesar de curável, é a segunda doença infecciosa responsável pelo maior número de mortes globalmente. Seu diagnóstico, tratamento e prevenção ainda são desafiadores, favorecendo a emergência da resistência aos fármacos prescritos na tuberculose sensível, entre eles, rifampicina e isoniazida, os antituberculosos mais eficazes. Monitorar a doença é fundamental, principalmente para o controle e prevenção da tuberculose multirresistente (TB-MR), isto é, resistente à rifampicina e isoniazida, cujo tratamento é mais complicado. Este estudo descreve a prevalência da tuberculose resistente a esses dois antimicrobianos no estado de São Paulo entre 2019 e 2021, diagnosticada laboratorialmente no Instituto Adolfo Lutz Central. Os isolados foram submetidos ao GenoType MTBDRplus, teste que detecta o CMTB e sua resistência a rifampicina (gene rpoB) e isoniazida (katG e inhA). Dos 13.635 isolados examinados, 13.209 (96,9%) pertenciam ao CMTB (um isolado por paciente). Entre eles, 157 (1,2%) mostraram-se multirresistentes, 229 (1,7%) monorresistentes à rifampicina (mono-RIF) e 259 (2,0%) à isoniazida (mono-INH). A prevalência anual da TB-MR manteve se em 1,2%. A da mono-RIF foi de 1,5% em 2019, aumentando para 1,8% em 2020 e 1,9% em 2021. Em 2019, a mono-INH foi de 2,0%, caindo para 1,6% em 2020 e aumentando para 2,2% em 2021. Entre os isolados multirresistentes, 114 (72,6%) apresentaram mutações nos genes rpoB e katG, 29 (18,5%) no rpoB e inhA, e 14 (8,9%) nos três genes. A maioria dos mono-RIF (n = 189/229; 82,5%) apresentou mutações inferidas, i.e., o teste indicou haver mutações sem, entretanto, identificá-las. Entre os mono-INH, 145 (56%) tinham mutações no inhA, 113 (43,6%) no katG e um (0,4%) em ambos os genes. Neste estudo, realizado no período pré e durante a pandemia da COVID-19, a prevalência de TB-MR permaneceu estável e houve tendência de aumento da tuberculose monorresistente a rifampicina e isoniazida.

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Derechos de autor 2024 Angela Pires Brandão, Fabiane Maria de Almeida Ferreira, Sonia Maria da Costa, Vera Lucia Maria da Silva, Lucilaine Ferrazoli, Erica Chimara, Rosângela Siqueira de Oliveira, Juliana Maira Watanabe Pinhata

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