Vigilância laboratorial de tuberculose em indígenas no estado de Mato Grosso
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Palabras clave

Tuberculose
Laboratórios
Saúde Pública

Cómo citar

1.
Vasconcelos KR, Leite MCP, Melo JS, Trettel ACPT, Silva SF da, Oliveira EC de. Vigilância laboratorial de tuberculose em indígenas no estado de Mato Grosso. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40649. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41151

Resumen

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que representa um sério problema de saúde pública, especialmente em populações vulneráveis como as comunidades indígenas. No Brasil, a população indígena tem apresentado altas taxas de incidência de tuberculose, devido a fatores como acesso limitado aos serviços de saúde, condições de vida precárias e outros determinantes sociais. Sendo assim, o objetivo é analisar os resultados laboratoriais de tuberculose em populações indígenas no estado de Mato Grosso. Os dados utilizados são obtidos do sistema de gerenciamento de informações de saúde conhecido como GAL (Gestão de Ambiente Laboratorial), liberados no período de 01 de janeiro de 2020 a 30 de junho de 2024. Em 2020, das 245 amostras encaminhadas, 39 resultaram positivas. Em 2021, foram enviadas 68 amostras, das quais 8 (11,8%) tiveram resultado positivo. No ano de 2022, das 55 amostras enviadas, 10 (18,2%) foram positivas. Já em 2023, de um total de 345 amostras, 53 (15,4%) apresentaram resultado positivo. Até junho de 2024, foram encaminhadas 185 amostras, com oito (4,3%) resultados positivos. No período analisado, foram processadas ao todo 898 amostras de populações indígenas. Essa baixa taxa de positividade pode refletir a eficácia das medidas de controle e prevenção adotadas ou, alternativamente, subdiagnóstico devido a barreiras no acesso aos serviços de saúde. A distribuição geográfica dos casos revelou variações significativas entre as microrregiões sendo a de Colíder o maior número de amostras para análise (393 amostras encaminhadas), seguida por Barra do Garças (131 amostras) e Juína (73 amostras). Esta distribuição pode estar correlacionada com  fatores como a densidade populacional indígena, a localização dos serviços de saúde e a eficácia das campanhas de coleta de amostras. A análise revelou uma diminuição na incidência de tuberculose entre as populações indígenas de Mato Grosso durante o período supracitado. Estes resultados destacam a importância da vigilância laboratorial contínua nessas comunidades, garantindo diagnósticos precisos e intervenções oportunas para prevenir surtos e controlar a disseminação da doença.

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Derechos de autor 2024 Klaucia Rodrigues Vasconcelos, Maria Clara Pereira Leite, Juliano Silva Melo, Ana Claudia Pereira Terças Trettel, Stephanni Figueiredo da Silva, Elaine Cristina de Oliveira

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