Micotoxinas em alimentos: análise dos resultados da fiscalização pelo Núcleo de Contaminantes Orgânicos de São Paulo
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Palabras clave

Micotoxinas
Alimentos
Monitoramento

Cómo citar

1.
Almeida AP de, Silva SA da, Faria ALR de, Oliveira L de, Alaburda J. Micotoxinas em alimentos: análise dos resultados da fiscalização pelo Núcleo de Contaminantes Orgânicos de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40804. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41180

Resumen

O Centro de Vigilância Sanitária, em colaboração com o Instituto Adolfo Lutz, conduz o Programa Paulista de Análise Fiscal de Alimentos, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos consumidos pela população do Estado de São Paulo. Este programa desempenha um papel crucial na fiscalização e controle da qualidade dos alimentos comercializados, assegurando que estejam em conformidade com os padrões estabelecidos pela legislação sanitária vigente. Um dos focos principais do programa é a realização de análises laboratoriais em amostras alimentícias, coletadas em diversos tipos de estabelecimentos comerciais espalhados pelo estado. Essas análises visam detectar possíveis contaminações e verificar se os alimentos atendem aos requisitos da legislação vigente. Dentre os contaminantes analisados, as micotoxinas recebem uma atenção especial, uma vez que algumas micotoxinas são conhecidas por serem carcinogênicas, teratogênicas e imunossupressoras, representando um risco significativo à saúde pública. No Núcleo de Contaminantes Orgânicos do Instituto Adolfo Lutz, as análises de micotoxinas em alimentos têm sido uma prioridade nos últimos anos. Foram examinadas 1.216 amostras de diferentes matrizes alimentares, como grãos, cereais, amendoim, trigo, milho, massas, frutas secas, entre outros. As análises foram realizadas utilizando técnicas avançadas de cromatografia líquida de alta eficiência, e os resultados foram comparados com os limites máximos permitidos pela legislação brasileira. Os dados revelaram que,
das 257 amostras testadas para aflatoxinas, 3,5% apresentaram resultados insatisfatórios. Para o desoxinivalenol, 0,4% das 768 amostras analisadas estavam fora dos padrões. A maior incidência de não conformidade foi observada nas análises de ocratoxinas, com 13,1% das 191 amostras testadas não atendendo aos critérios estabelecidos. Embora o número de amostras que ultrapassaram os limites permitidos seja relativamente baixo, a média de contaminação observada reforça a importância de manter um monitoramento contínuo desses contaminantes, garantindo assim a segurança e a qualidade dos alimentos oferecidos à população.

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Derechos de autor 2024 Adriana Palma de Almeida, Simone Alves da Silva, Ana Lúcia Rosa de Faria, Lunalva de Oliveira, Janete Alaburda

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