Desenvolvimento de estruturas poliméricas nanotecnológicas contendo resíduo de própolis para aplicações como curativo dérmico
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Palabras clave

Nanofibras
Própolis
Curativos

Cómo citar

1.
Costa LMM, Gonzales KR de S, Berlute PFR, Silva H de S, Paula FR de. Desenvolvimento de estruturas poliméricas nanotecnológicas contendo resíduo de própolis para aplicações como curativo dérmico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40680. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41206

Resumen

Nanofibras eletrofiadas representam um avanço significativo em biomateriais, com aplicações consolidadas na confecção de curativos, engenharia de tecidos e sistemas de liberação de medicamentos. Essas fibras mimetizam a matriz extracelular, proporcionando suporte estrutural para processos celulares essenciais, como adesão, proliferação e diferenciação. Além disso, suas propriedades físicas, como pequenos poros e ampla área superficial, são cruciais para a hemostasia e a entrega eficaz de agentes terapêuticos, incluindo antimicrobianos e fatores de crescimento. Sua alta porosidade também suporta a troca gasosa vital, enquanto a estrutura nanométrica dos poros protege contra microrganismos patogênicos. Em paralelo, a própolis marrom, um produto notável por suas qualidades bioativas, funcionando como anti-inflamatório, cicatrizante, antibiótico e antifúngico, foi reintegrada no processo de desenvolvimento de curativos. O resíduo obtido pelas empresas na produção do extrato da própolis, frequentemente descartado após a extração de seu extrato hidroalcoólico, foi utilizado para a produção dos curativos nanotecnológicos para feridas dérmicas, utilizando poli(ε-caprolactona) (PCL), um polímero biodegradável e biocompatível, como base. Para a produção do curativo, realizou-se uma purificação nas frações de resíduo da própolis, que foi solubilizada em conjunto com o PCL em clorofórmio e metanol. Esta solução foi processada por eletrofiação, obtendo-se uma amostra lisa e homogênea com estrutura nanofibrilar e alta porosidade, observada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Análises estruturais por Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) comprovaram a presença do resíduo na matriz polimérica. Em relação a sua aparência, o material se mostrou fortemente resistente e maleável, resultando na construção de uma estrutura nanofibrilar em formato de membrana com características promissoras para aplicações como curativo dérmico.

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Derechos de autor 2024 Ligia Maria Manzine Costa, Kaylane Roberta de Sa Gonzales, Pedro Felipe Rocha Berlute, Higor de Souza Silva, Fernando Rogério de Paula

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