Soroprevalência de leptospirose humana em São Paulo, Brasil
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Palabras clave

Leptospirose
Soroprevalência
Sorogrupo

Cómo citar

1.
Lima E dos S, Blanco RM, Romero EC. Soroprevalência de leptospirose humana em São Paulo, Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40561. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41337

Resumen

A leptospirose é uma doença zoonótica, causada por espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira, com maior incidência em países tropicais e subtropicais. No Brasil é uma doença endêmica com surtos após a ocorrência de inundações. O objetivo desse trabalho foi analisar o perfil epidemiológico da leptospirose na cidade de São Paulo, utilizando dados do laboratório de leptospirose do Instituto Adolfo Lutz Central (IAL). Foi realizado um estudo retrospectivo de janeiro de 2013 a dezembro de 2023 em banco de dados criado em Microsoft Excel no IAL e foram analisadas as seguintes variáveis: resultados do teste de microaglutinação (MAT), faixa etária, sexo e sazonalidade. Os casos são considerados confirmados
laboratorialmente pelo teste de referência MAT quando há aumento de quatro vezes no título entre amostras de fase aguda e de convalescença ou quando uma amostra única apresenta título ≥ 800. Quando não há aumento de quatro vezes ou mais no título de amostras pareadas ou uma única amostra apresenta título < 800, o caso é considerado presuntivo. O provável sorogrupo infectante é o que apresenta o maior título no teste. Se mais de um sorogrupo apresentar o maior título, considera-se inconclusivo. No período do estudo o MAT foi realizado para 3.962 casos suspeitos de leptospirose, sendo 1.014 confirmados e 738 presuntivos. Dentre os casos confirmados, a maioria foi do sexo masculino (89,84%), com idade entre 31 e 50 anos (41,42%). Icterohaemorrhagiae foi o sorogrupo infectante predominante (62,52%), seguido por Cynopteri (7,69%) e Canicola (7,29%). Foram considerados inconclusivos 146 casos (14,39%). A distribuição sazonal evidenciou o aumento de casos no verão em todos os anos, sendo os meses de pico entre dezembro e maio. A leptospirose permanece como problema de saúde pública em São Paulo e o presente trabalho evidencia a importância do constante monitoramento da doença para medidas de prevenção e controle adequadas.

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Derechos de autor 2024 Elaine dos Santos Lima, Roberta Morozetti Blanco, Eliete Caló Romero

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