Estudo epidemiológico da coqueluche na região noroeste do estado de São Paulo, no período de 2018 a 2022
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Palabras clave

Coqueluche
Bordetella pertussis
Epidemiologia

Cómo citar

1.
Peres GV, Marques DF, de Santi MP, Guedes TC, Santana M de O, Alves HG da C, Santos NR de O, Binhardi FMT. Estudo epidemiológico da coqueluche na região noroeste do estado de São Paulo, no período de 2018 a 2022. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40530. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41374

Resumen

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que tem como agente etiológico a Bordetella
pertussis. Ela compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos
de tosse seca. Apesar da implementação das políticas de imunização solidificadas há décadas, a coqueluche ainda representa
um crescente problema de saúde pública no país. Desse modo, o objetivo deste estudo foi conhecer o perfil epidemiológico
da coqueluche na região noroeste do estado de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo fundamentado
na investigação de banco de dados do CLR-IAL SJRP, dos espécimes clínicos que entraram no Instituto Adolfo Lutz de São
José do Rio Preto, provenientes de pacientes com suspeita de coqueluche (caso suspeito) ou de comunicantes (pessoas que
tiveram contato íntimo com o caso suspeito), no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Foram analisadas 392
amostras de nasofaringe, das quais 28 (7,14%) foram confirmados como positivos para Bordetella pertussis, segundo os
critérios laboratoriais estabelecidos: a qPCR foi positiva em 20 (71,4%) amostras, a cultura em 1 (3,6%) amostra, qPCR e
cultura detectaram 7 (25%) amostras simultaneamente. A faixa etária mais acometida foram crianças menores de 6 meses
(13/28; 46,4%). Entre crianças maiores de 6 meses a 1 ano, de 2 a 15 anos e maiores de 15 anos, a positividade não variou.
Quanto ao gênero, a positividade foi maior para o feminino (57,1%, 16/28). Nenhuma gestante apresentou positividade
para coqueluche. Dentre os casos positivos, 4 haviam sido vacinados (14,3%), dos quais três eram maiores de 6 meses a
1 ano de idade. Dos 28 casos positivos, 4 (14,3%) eram comunicantes e maiores de 15 anos. Estes resultados destacam a
importância e o impacto do diagnóstico laboratorial na análise epidemiológica da coqueluche nesta região, possibilitando
intervenções de políticas de saúde públicas efetivas.

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Derechos de autor 2024 Gabrielli Viana Peres, Denise Fusco Marques, Milena Polotto de Santi, Taimara Câmara Guedes, Micheli de Oliveira Santana, Hingrid Gabrielli da Costa Alves, Natielly Rita de Oliveira Santos, Fernanda Modesto Tolentino Binhardi

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