Reflexões sobre cenários, vigilância epidemiológica e controle da transmissão de leishmaniose visceral no estado de São Paulo
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Palavras-chave

Lutzomyia longipalpis
leishmaniose visceral
vigilância epidemiológica
vigilância entomológica

Como Citar

1.
Rangel O. Reflexões sobre cenários, vigilância epidemiológica e controle da transmissão de leishmaniose visceral no estado de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de março de 2018 [citado 4º de dezembro de 2024];77:1-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34198

Resumo

Diferenças regionais nos padrões de transmissão da leishmaniose visceral tem se constituído ao longo do tempo em diferentes cenários para enfrentamento da doença no estado de São Paulo. Entre 1999 a 2016, Lutzomyia longipalpis foi detectado em 95,8% (137/143) dos municípios com transmissão humana, canina ou ambas. Todavia, a ocorrência de casos humanos em município do litoral e aumento de casos caninos na região metropolitana de São Paulo sem detecção do vetor, sugere novos desafios à vigilância e ao controle da doença. No oeste do estado, prevalece à forma clássica de transmissão com 19,70% (13/66) dos municípios prioritários, acumulando 63,8% (245/384) dos casos no triênio 2015-2016-2017. Esse padrão epidemiológico é compatível com a regra empírica 80/20. Alguns destes municípios houve remissão da transmissão, porem com posterior aumento no decorrer dos anos. Desse modo conclui-se que a vigilância e o controle da leishmaniose visceral terá como desafio a busca por novas ferramentas para o enfrentamento da transmissão nos diversos cenários e para o efetivo controle da doença.

https://doi.org/10.53393/rial.2018.v77.34198
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Referências

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