FREQUENCIA DE ISOLAMENTO DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE b ANTES E APÓS A INTRODUÇÃO DA VACINA ESPECÍFICA, NA REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Como Citar

1.
Denadai S, Lemes-Marques E. FREQUENCIA DE ISOLAMENTO DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE b ANTES E APÓS A INTRODUÇÃO DA VACINA ESPECÍFICA, NA REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 19º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-92. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39663

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência de isolamento de Haemophilus influenzae b (Hib) em diferentes materiais biológicos antes e após a introdução da vacinação específica contra esse agente, na região sudoeste do Estado de São Paulo, totalizando 63 municípios. Para esta avaliação, realizou-se estudo retrospectivo com delineamento nos períodos pré (jan/94 – jun/99) e pós-vacinação (jul/99 – Maio/09) dos casos diagnosticados pelo Instituto Adolfo Lutz, Laboratório regional de Campinas, através de cultura, contraimunoeletroforese ou reação de látex. Foram diagnosticados 508 casos positivos para Hib no período, sendo 411 (81%) até jun/99 e 97 (19%) após este período. A média de casos positivos até jun/99 (data da introdução da vacina no Estado de São Paulo) era de 74 por ano, passando para 9,7 após esta data. No período total estudado, 188 casos (37%) encontravam-se na faixa etária de menores de 1 ano, e 210 (41,3%) na de 1 a 4 anos. Comparando-se estas faixas no período antes e após a vacina, na de menores de 1 ano houve 164 (87,2%) casos positivos até Jun/99 e 24 (12,8%) de jul/99 a maio/2009; e na faixa de 1 a 4 anos, o número de positivos passou de 167 (79,5%) para 43 (20,5%), respectivamente. De jul/99 até Maio/2009 outras cepas de H. influenzae começaram a surgir: não tipáveis (73 cepas), e outros tipos capsulares (a = 13; c = 1 e f = 3 cepas). Conclui-se que houve uma diminuição expressiva no número de casos positivos para Hib após a introdução da vacina, com o aparecimento de outros sorotipos menos comuns; e as faixas etárias mais atingidas permaneceram as mesmas embora a freqüência de isolamento tenha sido menor. Todavia, a vigilância da infecção pelo Hib deve continuar, pois há relatos em outros países de ressurgimento deste sorotipo após alguns anos da introdução da vacina.

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Copyright (c) 2009 ST Denadai, EG Lemes-Marques

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