GENOTIPAGEM DE ISOLADOS DE Toxoplasma gondii PROVENIENTES DE PACIENTES COM TOXOPLASMOSE RESIDENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO, BR
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Como Citar

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Ferreira I, Mesquita R, Pereira-Chioccola V. GENOTIPAGEM DE ISOLADOS DE Toxoplasma gondii PROVENIENTES DE PACIENTES COM TOXOPLASMOSE RESIDENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO, BR. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-94. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39666

Resumo

A toxoplasmose é uma infecção cosmopolita com uma pequena porcentagem de indivíduos desenvolvendo a forma clínica. Contudo, quando ocorre algum tipo de imunossupressão, como nos pacientes infectados com o vírus HIV, existe uma grande chance de ocorrer a reativação de infecção latente por Toxoplasma gondii, causando doença neurológica. A toxoplasmose congênita é um sério problema de saúde pública pelo alto índice de morbidade e mortalidade fetais quando mulheres adquirem a infecção durante o período gestacional. As análises genéticas de populações de T. gondii são de extrema importância médica para compreender os padrões epidemiológicos, as diferentes manifestações da doença e para servir de suporte para novas estratégias para vacinação, tratamento e diagnóstico. O presente estudo pretende conhecer a epidemiologia da toxoplasmose no Estado de São Paulo através da genotipagem de cepas provenientes de mulheres infectadas, durante o período gestacional, e pacientes com toxoplasmose cerebral e AIDS. Foram analisadas 22 amostras de DNA extraídas de sangue, líquido cefalorraquiano e líquido amniótico. Foram encaminhadas para o laboratório para realizar o diagnostico molecular da toxoplasmose e apresentaram resultados positivos na PCR, utilizando-se os iniciadores B22 e B23 do gene B1 de T. gondii. As genotipagens foram determinadas por PCR-RFLP utilizando 12 marcadores genéticos: SAG1, SAG2 (5’-SAG2 e 3’-SAG2), SAG3, BTUB, GRA6, c22-8, c29-2, L358, PK1, novo SAG2, Apico e CS3 . Os produtos de PCR foram digeridos com enzimas de restrição e analisados em gel de agarose por eletroforese. Foram utilizadas 9 cepas como controle (GTI, RH, PTG, ME49,CTG, VEG, COUGAR, MAS, TgCatBr5) que se inserem nos arquétipos clonais I, II e III. A análise genética mostrou que os 22 pacientes albergavam cepas polimórficas, concluindo-se que apresentam uma elevada taxa de recombinação entre os arquétipos I, II e III. Tais características podem estar correlacionadas com a severidade da doença observada em pacientes brasileiros.

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Copyright (c) 2009 IMR Ferreira, RT Mesquita, VL Pereira-Chioccola

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