PCR EM TEMPO REAL PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS PNEUMONIAS BACTERIANAS
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Como Citar

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Salgado M, Gonçalves M, Fukasawa L, Araújo T, Custódio A, Sacchi C. PCR EM TEMPO REAL PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS PNEUMONIAS BACTERIANAS. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-140. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39812

Resumo

O diagnóstico laboratorial das pneumonias bacterianas através da cultura para a identificação de Streptococcus pneumoniae (Spn) e Haemophilus influenzae (Hi) apresenta limitações que dificultam o diagnóstico definitivo, devido à pouca sensibilidade em amostras nas quais há baixas concentrações do agente ou presença de antibiótico. A identificação destes agentes é de extrema importância, pois permite a ação imediata do clínico e esclarece o caso para as autoridades em Saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a metodologia da PCR em tempo real (RT-PCR) para a detecção destes dois agentes diretamente em amostras clínicas de líquido pleural (LP) e soro em um único ensaio. A RT-PCR foi feita com iniciadores e sondas específicas para o gene lytA do Spn e o gene bexA do Hi. A sensibilidade do teste foi determinada através do limite mínimo de detecção (LMD) com DNA extraído, purificado e dosado destes agentes. A extração e purificação do DNA foram feitas utilizando-se kit comercial de colunas de
sílica. O LMD encontrado para Spn foi de 200fg e de 20fg para Hi. Das 59 amostras testadas por RT-PCR, 22 (37%) foram positivas para Spn (LP=21; Soro=1), 3 (5%) para Hi (LP=1; Soro=2) e 34 (58%) foram negativas (LP=8; Soro=26). A RT-PCR mostrou-se sensível para a detecção destes agentes e seu uso na rotina diagnóstica das pneumonias bacterianas é aconselhável visto que a técnica de contraimunoeletroforese disponível na Instituição e LACENs do país não detecta o Spn, além de apresentar reatividade cruzada com Hi, necessitando de confirmação adicional por outra metodologia. O teste do Látex é uma alternativa diagnóstica, porém seu alto custo inviabiliza o uso para o SUS, tornando a RT-PCR mais viável.

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Copyright (c) 2009 MM Salgado, MG Gonçalves, LO Fukasawa, TP Araújo, AV Custódio, CT Sacchi

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