SOROTIPAGEM DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM HUMANA E NÃO HUMANA, ISOLADAS NO PERÍODO DE 2007-2009 NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Como Citar

1.
Tavechio A, Ghilardi A, Silva R, Marques E, Almeida I, Fernandes S. SOROTIPAGEM DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM HUMANA E NÃO HUMANA, ISOLADAS NO PERÍODO DE 2007-2009 NO ESTADO DE SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-178. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40210

Resumo

A sorotipagem de cepas de Salmonella tem sido realizada no Setor de Enterobactérias da Seção de Bacteriologia, do Instituto Adolfo Lutz-São Paulo, desde a década de 50. Os dados obtidos por esse método de escolha para subtipagem inicial das cepas de Salmonella permitem o conhecimento da disseminação e freqüência dessas bactérias na comunidade. As cepas de Salmonella isoladas em diferentes locais, tais como, laboratórios regionais do IAL, laboratórios privados (Taxa Paga), hospitais, universidades, entre outros, são enviadas ao IAL-SP para a sorotipagem, a qual é realizada pela determinação dos antígenos somáticos e flagelares por reação de macroaglutinação em lâmina. No período de janeiro de 2007 a junho de 2009, foram identificadas 699 cepas de origem humana, isoladas principalmente de fezes e sangue, e 889 de origem não humana, sendo a maioria de alimentos e aves. Foram detectados 47 sorotipos de origem humana, sendo S. Enteritidis, S. Typhimurium e S. enterica 4,5,12:i:- os três mais freqüentes, representando 56,0%, 9,0% e 6,5%, respectivamente. Entre as cepas de origem não humana, foram identificados 96 sorotipos e os três prevalentes foram S. Enteritidis (11,0%), S. Mbandaka (8,5%) e S. Typhimurium (7,5%). Esses sorotipos têm sido os mais freqüentemente isolados nas últimas duas décadas, no Estado de São Paulo. A detecção de 35 sorotipos em comum em cepas de origem humana e não humana denota a transmissão via cadeia alimentar. Assim, a sorotipagem de Salmonella permite a confirmação ou não de casos associados a surtos de doenças transmitidas por alimentos, o monitoramento da introdução de novos sorotipos, bem como, a substituição dos prevalentes por outros, em determinada região. A contínua vigilância laboratorial das salmoneloses, incluindo a sorotipagem, tem evidenciado, ao longo dos anos, os sorotipos de Salmonella responsáveis por infecções humanas em nossa região.

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Copyright (c) 2009 AT Tavechio, ACR Ghilardi, RBO Silva, EGL Marques, IAZC Almeida, SA Fernandes

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