ANÁLISE DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE AMENDOIM E DERIVADOS E AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIENICO SANITÁRIAS:ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E MICROSCÓPICAS
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Como Citar

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Alves R, Silva R, Meira M, Fonseca Y, Cortez S, Dias H, Lopes M, Candido V, Pena J, Arine M. ANÁLISE DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE AMENDOIM E DERIVADOS E AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIENICO SANITÁRIAS:ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E MICROSCÓPICAS. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BQ-08. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40237

Resumo

As aflatoxinas são micotoxinas produzidas por espécies de fungos do gênero Aspergillus sp. (A. flavus, A. parasiticus e A. nobius), que podem ser ingeridas por meio de cereais, amendoim e derivados, ou por meio da carne e derivados de animais que se alimentaram de rações elaboradas com grãos contaminados. De grande importância para a agricultura, as micotoxinas podem contaminar os alimentos no campo, antes e após a colheita, durante o transporte e armazenamento do produto. A ingestão de aflatoxina cumulativa no organismo pode levar ao desenvolvimento de câncer hepático, representando um risco à saúde pública. O objetivo deste trabalho foi implantar a metodologia para análise de aflatoxinas no IAL- Laboratório Regional de Sorocaba e avaliar as condições higiênico-sanitárias em amendoim e derivados, muito usado na merenda escolar como complemento alimentar e rotineiramente consumido como sobremesa, nos cardápios das refeições industriais. A metodologia aplicada para análise de aflatoxinas foi cromatografia em camada delgada, segundo método de Soares & Rodrigues Amaya. Foram realizadas análises microscópicas para histologia e pesquisa de matérias estranhas (AOAC 968.35, 2006) e microbiológicas para identificação dos microrganismos isolados (APHA, 1998;Método Riddel, 1950), em amostras de diferentes marcas adquiridas no comércio de Sorocaba no ano de 2008. As 20 amostras analisadas revelaram presença de Arachis hypogea (amendoim) e não apresentaram sujidades; não houve contaminação microbiológica por Salmonella, coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus. Houve crescimento de bolores em três amostras (15%); Aspergillus sp. foi identificado em duas amostras (10%) e em uma amostra cresceu um fungo anemófilo não esporulante. Uma única amostra de paçoca tipo rolha (5%) revelou presença de aflatoxina B1, mas não apresentou crescimento de bolores. Concluiu-se que a presença do fungo no alimento não implica necessariamente em produção de micotoxina, assim como a toxina pode estar presente no alimento na ausência do fungo. A contaminação de alimentos por fungos pode ocasionar riscos à saúde do consumidor e perdas econômicas.

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Copyright (c) 2009 RC Alves, RP Silva, MCAM Meira, YSK Fonseca, SV Cortez, HGG Dias, MCN Lopes, VLP Candido, JH Pena, MLA Arine

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